TUDO QUE SE TORNA UM
Lição de férias: uma impressão do PRESENTE
1- Andrea Faria
Para mim, o presente é o que está impregnado em mim, independente se está acontecendo agora, ou aconteceu ontem, há um ano, uma década ou mais. Se eu ainda o sinto, ele é presente e presentificado fica até que eu o descarte e deixe passar. Pois pra mim, mais do que um instante-agora do tempo, ou uma entidade abstrata à qual convencionalmente damos esse nome, o presente marca um estar em mim. Não tem bordas, não tem delimitação. É o “é” que insiste em ficar e ficar e ficar. O que comi hoje de manhã virou passado. Mal me lembro. Mas o que eu senti quando toquei minha filha pela primeira vez, ou aquele abraço ou dor que não posso esquecer estão comigo e os resgato quando quiser.
O passado é o que escapou. Fugiu. De vez ou não. Pode ter sido deixado tomando pó, ou ter se recolhido em alguma caixa ou gaveta. Pode ter ficado meio no canto, sorrateiro, esperando uma brechinha para dar o ar de sua graça. Ou sumir pra nunca mais. Às vezes ronda querendo entrar e posso abrir-lhe a porta, mas vem mais como um hóspede, raramente como anfitrião. E, a menos que convidado para ficar, retornará como coadjuvante, lembrança, sombra, imprecisa, borrada ou mesmo inventada, sujeita às nossas artimanhas de ficcionalizar o que passou para lhe tirar o amarelado e dar-lhe cor para trazer à tona.
E o futuro? O futuro é o que está sempre por... por vir, por se materializar, por se fazer, por acontecer. Impegável. Estrada sem fim. Está sempre a ser conquistado, como um amante difícil, escorregadio, ora amedrontador, ora promissor. Projeções de vontades, expectativas, promessas de mudanças, de desejos, de “se Deus quiser”es. Mas quando seu tempo chegar, se for bem vindo, haverá de ficar e ocupar a casa. Pode ficar de vez e se instaurar em permanência. Ou ir se desbotando até diluir-se e passar. Se não for bem vindo, um passinho atrás, por favor!
2- Ariane de Freitas
para mim, o Presente é Agora!
É sempre agora.
É como se Hoje eu pudesse fazer algo q nao posso fazer no passado nem no futuro.
Sendo assim, o agora: carrega uma potência de que tudo pode acontecer. Onde muitas coisas sao possiveis, onde meus desejos e sonhos tem uma chance de se realizar.
Por isso esse agora está carregado de energia de possibilidade, de presença e de força. Como se tudo que eu gostaria que acontecesse tivesse a chance de se tornar Ação.
E isso é tão real que nesse momento, q acredito que sou capaz de fazer qualquer coisa. É assim quando eu crio.
Sei q há muitos sonhos e ilusões nesta fala mas preciso acreditar q Algo tem a chance de acontecer. por isso gosto de ir pra prática para que eu descubra esse como fazer, q vai surgindo aos poucos.
Quando crio um esboço de dança, faço num agora, esse último solo (da mulher selvagem q chamo de -Volver) era a minha verdade naquele momento.
e ainda tenho muita vontade de dança-lo no espetáculo.
Quando penso no passado, sei que ele é o que faz possivel o Agora como se apresenta.Tudo que é hoje, é pq existiu "ontem'
Enfim, preciso vivenciar no agora para saber o que será no futuro, ou seja, para projetar e planejar o amanha.
(Ariane tem imagens que seguem em outro doc.)
3- Beatriz Kuguimiya
O presente real é aquele instante unico, que quando vc pensa ele ja se foi...
O mundo hoje (acredito que seja esse o presente que vc se refere), e egoista, individualista, seco, rapido, de pouco contato fisico, materialista, tecnologico, exaustivo. Precisamos ser "Super Homens ou Super Mulheres".
O meu estado "presente" (que comecou a 3 anos atras e ainda insiste) e o da maternidade. Um pensar voltado para como inserir um novo ser nesse mundo atual.
4- Paulo Chamone 1
Um texto grande de Ricardo Ros (A linha do tempo) a ser lido ao vivo
5- Paulo Chamone 2
MOVIMENTO - o presente é sem sombra de dúvidas a passagem, transformação, o inesperado. Sentado em baixo de um arvore vejo que não existe presente.
Nostalgia é dôr, saudade é dôr e, querer fixar um instante, também só pode resultar em dôr.
6- Dadier Aguilera
infelizmente nesse tempo de ferias , nao conseguí fazer uma sintesis do que seria realmente o meu tempo presente,tudo me parecia repetitivo e dejavi, o mais un cliche!!!
Mais tenho fé no encontro real, no confronto , no olho no olho, talvez ele se revele com mais clareza no futuro, e eu descubra que meu presente está, compartilhando a vida , e Arte, com aqueles que queren mudar a rotina a cada instante....
7- Fernando Cordeiro
Confesso que o estudo de Filosofia tem me silenciado cada vez mais, mas ai
vai o meu esforço em dizer sobre o Presente:
Me parece que o presente é aquilo que não conseguimos registrar, quando
registrado, ja virou passado; intangivel, angustiante, cada segundo incapturavel, um vazio entre o passado e o futuro que o homem inventou para ser preenchido e eternamente superado, só compreendemos o seu Ser olhando para trás, para aquilo que ja foi. O presente, de fato, é algo que perdemos: um continuo sem fim em que não temos consciencia do que ja foi e nem visão do que sera.
8- Ivan Sodré 1
O presente é este vazio, onde nada supre e preenche - tornando-nos buracos sem fundo.
As pessoas por não conseguirem acessar sua essência e, por conseguinte, se afastando cada vez mais dela acabam reproduzindo e se cristalizando em seus automatismos, em seus padrões comportamentais reativos.
O ser humano se afasta do envolvimento, porque dá trabalho. Requer colocar o seu.
Ajustar-se física,emocional, mental e espiritualmente a cada situação, realidade, cada circunstância que lhe se apresenta.
E, nós todos da Cia estamos vivenciando isto.
O passado, não tem mais vez, ele não cabe. Padrões comportamentais automatizados, formas pensamento reativas, emotividades e sentimenatlismos não cabem mais.
Viver o presente. Envolver-se com o presente
E, se colocar para o futuro deixando que ele se mostre, fale.
Para mim as quatro frases máximaas da vida que vc pontua são este antes, estes estímulos primeiros, primordiais.
9- Ivan Sodré 2
Texto: SOBRE A TRANSITORIEDADE de Sigmund Freud (já enviei pra todos por e-mail e o releremos ao vivo)
10- Ivan Sodré 3
Texto: DIVERSIDADE de Hannah Arendt (já enviei pra todos por e-mail e o releremos ao vivo)
11- Lina Lapertosa
Nestas férias, eu vivi o presente intensamente! Pra mim, presente é ação.Fiz coisas pra burro!Atendi consultório, arrumei armários, resolvi problemas de banco, dormi de tarde,nadei, fiz aulas de gyro, fiz musculação,fiz workshop de improvisação com Marise, tratei de dentes, adubei meus vasos e a mim também. Isso tudo me fez muito bem. Não quis ficar pensando muito não,vivi. Pra viver o presente, precisa cor-agem: agir com o coração. Agora, nas vésperas de voltarmos a trabalhar, é que comecei a pensar sobre.
Pra mim, presente, passado e futuro estão sempre ligados.As coisas que faço no presente, estão baseadas no passado e voltadas para o futuro.Tenho algumas frases (daquelas que te falei que poderiam ser projetadas na parede branca, em cima das portas de entrada do teatro):
" Sou passado, presente , futuro-três pessoas distintas reunidas numa só" Francisco Azevedo
"Se esqueces o futuro, perdes o passado" Muriel Burbery
"Eu não quero um futuro que quebre os laços com o passado" George Eliot
"O futuro entra em nós, para transformar-se em nós, muito antes de acontecer" Rainier Maria Rilke
"Hoje é apenas por onde o passado começa a jorrar" Raul Seixas
"Quem viu o presente, viu todas as coisas:as que aconteceram no passado insondável e as que acontecerão no futuro" Jorge Luiz Borges
"O futuro influencia o presente tanto quanto o passado" Nietzche
Estou anexando um Mario Quintana, sobre o presente.
12- Lucas Medeiros 1
Olhando para fora, um tempo de chuva que parece perdurar de forma lânguida e contínua. A chuva é densa e seu ritmo parece inovar a cada momento. Sinto um aconchego, o prazer do afago e do acolhimento mesmo sem companhia. É delicioso esse presente. É sem pressa, é uma degustação do ócio... ler uma revista e comer sem culpa...
A revista... nela, uma matéria sobre os moradores de rua. Eu só comprei essa Sociologia por essa matéria que está na capa. Alguns minutos antes de comprá-la eu estava no ônibus, a caminho de uma boate e vi uma mendiga na rua. Ela estava sentada no canteiro central de uma avenida, perto do semáforo. Em meus pensamentos, tentei trocar de lugar com ela, tentei sentir o presente que ela sentia ( e que já nem sei se ela o percebia como presente, devido a ausência de perspectivas do olhar daquela mulher que parecia se perder em qualquer outro tempo). Me imaginei num silêncio contínuo, e tentei anular quaisquer interferências musicais, a que já estamos tão acostumados.. deixei apenas vultos sonoros, vultos luminosos,... vultos! Nada identificado. Pessoas , carros, tudo passando diante de mim sem qualquer relação e com muita fugacidade. Percebi que não é possível um diálogo tranqüilo com o presente naquelas circunstâncias. O único diálogo que poderia ser travado com o presente daquele momento se limitaria às questões de sobrevivência. Imagino os fins de noite,e as perguntas que atordoam essas cabeças :” como me garantir amanhã? Como comer amanhã?”
Eita presente difícil de ser enfrentado! Viver esse dilema todos os dias deve ser a principal causa do envolvimento com o crime. E ver todos os dias pessoas desfilando diante de você com roupas caras, tênis bonitos, comendo coisas boas e frescas deve ser muito difícil quando não se tem nem lugar para dormir... a “inveja” deve corroer essas pessoas..
Outro dia, assistindo MGTV eu fiquei intrigado com a resposta que um morador de rua deu à pergunta da repórter. Ela perguntou: “-Tudo o que você tem está dentro desse armariozinho?” e ele respondeu: “-Não. Tudo o que eu tenho está no meu coração, que é Deus.” Nooossa.. rsrs aquilo me arrasou completamente...
Portanto, o meu presente é esse: como atuar nessa sociedade sendo solidário e socialmente “viável”? Como intervir de maneira eficaz no presente desses moradores de rua?
Minha dança parece tão restrita, tão fechada, bem como uma ostra a guardar sua pérola...
e sempre me volta o poema de Antonio Cícero, “GUARDAR”:
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que de um pássaro sem voos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar .
13- Lucas Medeiros 2
estava indo dormir mas não consegui sossegar.. estava pensando nesse espaço cérebro...
tem coisas tão óbvias q deixamos q elas passem por nós desapercebidas.. O cérebro nada mais é um lugar de armazenamento e de vivência do presente/passado. Todas as informações "entram" em nós através das diversas portas com as quais percebemos o mundo, por exemplo, os sentidos. Há portas infecháveis . Há outras q a muito custo conseguimos abrir. Há portas desconhecidas. Há portas com "vida própria", portas essas q não conseguimos controlar o seu fluxo de entrada e saída. Já q o cérebro(palco) é o lugar onde entraremos todos e vamos ficar até o término do seu desenvolvimento, acho que ele deveria ser um lugar que tende ao infinito e que é totalmente envolvido por essas portas de contato com o mundo exterior.. Foi essa idéia q tentei desenvolver nesse esboço de palco q está anexado ao e-mail. Ele possui portas, marcos e formas "bem clean" em várias profundidades.
Estava indo a fundo nessa idéia de porta (portas essas que já se abriram ao público no "se eu pudesse entrar na sua vida" e que vão culminar nesse cérebro) e cheguei a conclusão que devemos ainda acolher-lhos nesse cérebro com um palco q se não se limita ao proscenium mas que vai além.Mas, não sei como materializar essa última parte da idéia...
14- Lucas Medeiros 3
Pela manhã lembrei que sou artista
Foi hoje, pela manhã, que me lembrei : fui separado para ser artista.
Lembrei de quando meu corpo foi consagrado como "meio de circulação".
Lembrei de quando vim a ser mais do que um corpo de possibilidades.
Havia esquecido...
O que me fez esquecer?
(...) - Não sei.
Mas lembrei a tempo [talvez o tempo!]
- a tempo de não me perder em mim mesmo.
Meu coração veio a queimar-se e inundar-se de novo,
mesmo que paradoxalmente.
Meu corpo se percebeu um tanto camaleão,
um tanto possível de ser, até mesmo, o impossível.
Mais do que nunca, me vi hábil a fazer mais do que 10 piruetas
- me vi hábil a ser e a não ser, me vi hábil a alcançar pessoas!
Putz... lembrei daquela cena, em que meu corpo estava estendido no chão e
um óleo perfumando era derramado pela minha cabeça e, simultaneamente, lágrimas
[muitas lágrimas...] escorriam pela minha face. Ali me vi capaz, me vi frágil, me vi
adornado, me vi totalmente nu. A partir daquele momento percebi que por mais exposto
que estivesse, menos me envergonharia de ser humano. A partir dali me dei conta
de que a beleza depende apenas de uma forma ousada de enxergar as coisas.
Comecei a aprender o que era ser artista.
Esquecemo-nos em que consiste a missão de ser artista.
Ser artista não tem hora, não tem lugar.
É angústia eterna.
Angústia de conhecer,
de descobrir,
de se permitir e de ACREDITAR.
O corpo do artista está para além de qualquer julgamento. O corpo do artista já
morreu para a lei dos homens e nasceu para a sua própria lei, para a arte. Isso consiste
em ter livre arbítrio, em transitar livremente, em não ser titulado. Devido a isso, não
existe moralidade ou imoralidade, santidade ou leviandade, humanidade ou divindade.
O corpo artista é apenas uma massa disforme que se configura para falar.
Ser artista é ter a habilidade de fazer o seu corpo jorrar poesia,
ou melhor, fazer todo ele se transfigurar em poesia.
Junto com o conteúdo desse texto* me veio a imagem dele:
Corpos nus somente com um pano retangular no quadril, deitados com as suas cabeças e pés voltados para as coxias, dipostos aleatoriamente, com um bloquinho baixo de acrílico sob os seus quadris (q são o centro de força e de vitalidade do corpo) e pingos d'água gotejando cobre as suas cabeças. O espaço estaria dominado pela luz baixa e com um tom de azul bem leve, e iluminação clara sobre esses corpos. seria como um renovo do corpo artista, um frescor para a mente e descanco para os membros. Ai.. acho q seria lindooo.
15- Mariangela Caramati
O futuro ainda não existe e, quando chegar, deixará de ser futuro, para ser presente.
O passado já deixou de existir e, quando existiu ainda não era passado, mas sim, presente.
Misto de retomada do passado e antecipação do futuro. Possibilidade de realizar uma união consciente “entre” o que já foi e o que é e será, de recomeçar, de reconstruir (desconstrução /construção ).
Duração que não cessa de se destruir a si mesma, de inventar …
Fugaz e permanente - Transitoriedade
O único momento que realmente existe.. É no presente que devemos investir nossa ação, meio pelo qual se constrói, desmobiliza, se conjuga.
Cada novo fato, cada nova ocorrência em nossa vida, é um novo momento presente, que precisa ser vivido e observado em toda sua plenitude , pois tudo o que nos acontece tem uma relação com o que somos, tudo o que fazemos tem uma relação com o que nos tornamos.
Quando deixamos de nos focar no presente, permitindo que nossas idéias e pensamentos se apresentem de forma mecânica, reagimos. Perdemos a oportunidade de criar.
Indecidibilidade , inacabado , indefinido , trânsito, meio, entre.
Campo de inúmeras possibilidades, desafio.
O Presente não começa nem conclui, ele se encontra no meio, “entre”. Se constitui no movimento que ele mesmo produz. O momento do movimento, efêmero /duradouro.
ENTRE (Régis Bonvicino)
Entre motores e ruidos
(pio dissonante e seco estilhaço)
o vôo do pássaro
cria uma nova hipótese
de espaço
16- Peter Lavratti
tenho tido muitas reflexões sim, com relação ao trabalho e com a vida pessoal. Só de resumo estou a 4 dias sem fumar e acho que em breve me tornarei um ex-fumante.
Com relação ao trabalho me intriga muito a imagem do "meio" , do "entre". Minhas reflexões estão indo mais neste sentido. O recheio sabe? Ex: bem simples: um sonho (o doce classico de padaria) só é sonho porque tem o recheio e as duas camadas de massa que o configuram. O recheio sozinho, não da conta do recado, nem as camadas... Tenho imaginado o presente deste jeito, um tanto óbvio, mas é o que vejo no momento....
E em estratégias de fisicalizar isso. (algumas são até coisas que nós já experimentamos). Enfim....devaneios
17- Cristina Rangel 1
Tava aqui, com minhas caraminholas... pra variar,hhhh...
E pensando no que o Rodrigo falou quanto ao conceito 'presente' ser muito amplo e pensei, pelo contrário, ele abre para várias possibilidades o que na verdade é o verdadeiro motivo de se escolher um conceito. Algo que por si só possa ser interpretado e materializado de formas bem diferentes. Mas que sejam identificaveis como vindas de uma mesma raiz.
Presente envolve o passado e futuro... mas tb é um presente. Presente de 40 anos para uma cia que trabalhou arduamente para realizar para o outro, mas não para si mesma.
Um presente, o que você gostaria de ganhar aos 40 anos... um presente!
Tem tantas conotações, e ao mesmo tempo liberta...
Não sei se vc está me entendendo, mas de qualquer maneira é mais uma das intuições... não penso ser a dona de verdades mas de percepções totalmente intuitivas.
Qual o seu presente? Você escolhe? Seria lindo dar presentes uns pros outros( Me dá um oito aÍ?)
Acho lindo esse "conceito",hhh
18- Cristina Rangel 2
Texto: ENVELHECENDO NA DANÇA de própria autoria (todos conhecem, talvez a ser reutilizado)
19- Sonia Pedroso
"...não há estado de alma, por mais simples que seja, que não mude a cada instante, pois não há consciência sem memória, não há continuação de um estado sem adição, ao sentimento presente, da lembrança de momentos passados. Nisto consiste a duração. A duração interior é a vida contínua de uma memória que prolonga o passado no presente, seja porque o presente encerra distintamente a imagem incessantemente crescente do passado, seja, mais ainda porque testemunha a carga sempre mais pesada que arrastamos atrás de nós, à medida que envelhecemos. Sem esta sobrevivência do passado no presente, não haveria duração, mas somente instantaneidade". Henry Bergson
"A água que você toca dos rios é a última daquela que se foi e a primeira daquela que vem. Assim é o tempo presente". Leonardo da Vinci
Imagens
sobre as imagens que aparecerem tem me vindo imagens de escadas feitas de madeiras c 22 degraus e que fosse móvel, e varias outras escadas com 4, 8, 10 degraus, onde paralelamente usariamos estas escadas relacionadas c o tempo ainda n sei bem foi apenas um flasch que passou na minha cabeça
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