cordel na funarte

De 16 DE MAIO, QUINTA a 26 DE MAIO, DOMINGO
DANÇA

Cia de Dança Palácio das ArtesCoreografia de Cordel é apresentada na Funarte

Funarte – Rua Januária, 68 – Floresta – Belo Horizonte

ENTRADA GRATUITA
Coreografia de Cordel

Entre os dias 16 e 26 de maio, a Cia. de Dança Palácio das Artes leva à Funarte o espetáculo Coreografia de Cordel. As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 20h, e domingo às 19h. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos meia hora antes de cada apresentação.

O espetáculo surgiu como resultado do projeto de pesquisa Coreografia de Cordel, orientado por Graziela Rodrigues, partindo do método Bailarino-Pesquisador-Intéprete (BPI), em 2003. O trabalho de campo foi realizado na cidade de Medina, no Vale do Jequitinhonha – MG.

A Cia de Dança Palácio das Artes é hoje a única companhia de dança estatal que baseia suas produções na pesquisa, na investigação, na diversidade de intérpretes, na co-criação dos bailarinos e na transdisciplinaridade, objetivando aproximá-las ainda mais das questões da arte contemporânea.

A produção Coreografia de Cordel tem direção coreográfica de Tuca Pinheiro.

EVENTO

Cia de Dança Palácio das Artes - Coreografia de Cordel é apresentada na Funarte

DATA

De 16 de maio, quinta a 26 de maio, domingo

HORÁRIO

quinta a sábado às 20h, e domingo às 19h

DURAÇÃO

80 minutos

LOCAL

Funarte – Rua Januária, 68 – Floresta – Belo Horizonte

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31)3236-7400

ocupação 104


ocupação 2013

ia de Dança Palácio das Artes

Se eu pudesse entrar na sua vida photo © Paulo Lacerda 2013

campanha 2013...

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Palácio das Artes
Tudo Que Se Torna Um | 02 e 03 de março de 2013
Grande Teatro


Foto: Paulo Lacerda

Passagem do tempo, celebração, luto, memória e transição. Esses são alguns temas abordados no espetáculo "Tudo Que se Torna Um" da Cia. de Dança Palácio das Artes, que será apresentado nos dias 02 e 03 de março, no Grande Teatro.

Com muita dança, música e poesia, a montagem, que tem direção de Sônia Mota, diretora artística da Cia., transita por diversas vertentes artísticas. Clássicos, modernos, experimentais e contemporâneos - os estilos adotados evidenciam a metamorfose do grupo adquirida ao longo de sua história.

As criações cênico-coreográficas do espetáculo são assinadas pelos 22 bailarinos. Eles levam ao palco suas experiências pessoais, afetivas e físicas, vividas dentro e fora da Cia que, associadas coreograficamente, acabam revelando a história do grupo.

O cenário, todo manipulado manualmente, foi criado por Felippe Crescenti (SP) e tem um papel importante no espetáculo: movimenta-se, de forma simples e precisa, demarcando por meio de 15 painéis translúcidos a passagem do tempo. O desenho de luz, assinado por Pedro Pederneiras, um dos fundadores do Grupo Corpo, complementa o cenário trazendo texturas sutis para os movimentos dos bailarinos.

Já o figurino elaborado por Fabio Namatame (SP) pretende destacar o preto e a pele associando-os a outras cores. O figurino é inicialmente composto por vestes requintadas que, aos poucos, vão se desmembrando, tornando-se cada vez mais minimalistas.

A trilha sonora do espetáculo ficou por conta de Daniel Maia. Sua intenção foi desafiar o nosso conforto em relação ao inexorável tempo cronológico, ora tratando-o como quântico, ora expandindo os compassos para formas menos conhecidas.

Serviço
Tudo Que Se Torna Um - Cia. de Dança Palácio das Artes
Local: Grande Teatro
Data
: 02 e 03 de março de 2013
Horário: 20h30
Entrada: Platéias I, II e Superior - R$5,00 (sinparc)
Classificação: 12 anos
Informações: (31) 3236-7400

cordel em recife

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Palácio das Artes
Cia de Dança apresenta Coreografia de Cordel em Recife | 24 de outubro de 2012



A cidade de Recife recebe em outubro apresentação única da
Cia de Dança Palácio das Artes (CDPA), que visita a capital pernambucana, no dia 24 de outubro, para encenar ao espetáculo Coreografia de Cordel.

Para desenvolver o projeto um grupo de 26 bailarinos pesquisou e vivenciou a cultura da cidade de Medina, no Vale do Jequitinhonha, em 2003. O nome, Coreografia de Cordel, é uma clara alusão à literatura de cordel e remete a elementos que foram frequentemente encontrados pelo grupo durante o período de pesquisa: como cordas, elásticos, barbantes e linhas. Esses elementos foram amplamente utilizados pelos artistas na construção dos seus espaços de criação.

Com o desejo de partilhar essa trajetória, a companhia deixa para o público o acesso a diferentes instantes desse percurso, registrado em fotografias e vídeos por artistas convidados, textos de colaboradores, exposição fotográfica e intervenções urbanas. Os videoartistas Pablo Lobato e Marília Rocha, o fotógrafo Guto Muniz e o músico Daniel Maia tiveram liberdade autoral para editar o material colhido por cada um.

O espetáculo Coreografia de Cordel tem direção coregrafica de Tuca Pinheiro, pesquisa coregrafica dos bailarinos da Cia. de Dança Palácio das Artes, trilha sonora de Daniel Maia, figurino de Marcos Paulo Rolla e Video de Cristina Machado.

Serviço
Evento: Cia de Dança Palácio das Artes - XVII Festival Internacional de Dança do Recife
Data: 24/10/2012
Horário: 21h
Local: Teatro Luiz Mendonça - Av. Boa Viagem, 1139-1189 - Boa Viagem – Recife – PE
Classificação: 14 anos
Preço: R$ 5,00
Informações para o público: (31) 3236-7400

aula aberta de setembro...

Palácio das Artes
Aula Aberta com Ivan Sodré | 30 de setembro de 2012
Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes

Aula Aberta com Ivan Sodré
Foto: Paulo Lacerda


A Cia de Dança do Palácio das Artes promove, no próximo domingo, dia 30, mais uma Aula Aberta. Ivan Sodré, bailarino da companhia há 13 anos, será responsável pela orientação dos participantes da atividade, que acontece na Sala Klauss Vianna, às 13h.

Sodré trabalhará a relação entre centro e extremidade do corpo, bem como estruturas articular e a respiração: aspectos que fundamentais nas interconexões do corpo com suas estruturas e sistemas orgânicos, em relação ao espaço ao qual ele se relaciona.

Para alcançar esse objetivo, o bailarino se valerá o Método Criativo Santo Herbário, baseado na utilização de harmonizadores, loção e sabonete, com o intuito de colocar o indivíduo em contato com sua essência. Serão realizadas, também, práticas corporais que acionarão diferentes partes do copo.

O projeto visa integrar, por meio da dança, diferentes pessoas de formações diversas em dança, buscando fortalecer a multiplicidade e a singularidade de cada um dos participantes. A atividade tem 120 min de duração e é gratuita, bem como sua inscrição que será realizada via e-mail prodanca@palaciodasartes.com.br até o dia 28 de setembro. São 40 vagas a serem preenchidas por ordem de chegada dos e-mails.

Serviço
Evento: Aula Aberta com Ivan Sodré
Data: 30 de setembro
Horário: 13h
Local: Sala Klauss Vianna
Duração: 2h
Classificação: Livre
Inscrições gratuitas
Informações para o público
: (31) 3236-7400

5ªs da Dança

Palácio das Artes
Quintas da Dança | 27 de setembro



Foto: Paulo Lacerda

A próxima apresentação do Quintas da Dança será no dia 27 de setembro. O projeto da Cia de Dança do Palácio das Artes, foi idealizado por Sônia Mota, diretora da Companhia, que teve início em outubro de 2010. Nesse período, ocorreram ao todo 12 apresentações que receberam um público aproximado de 1.800 pessoas.

As performances que foram cativando o público vêm agora estabelecer ainda mais o papel de difusor da dança contemporânea do Grupo Profissional da Fundação Clóvis Salgado. Toda última quinta-feira de cada mês, o grupo irá realizar intervenções nos espaços abertos do Palácio das Artes, com entrada franca.








Serviço:
Evento:
Quintas da Dança
Data:
27 de setembro
Horário: 18h30
Local:
Hall de entrada do Palácio das Artes
Classificação: Livre
Entrada gratuita

Informações: 3236 7400

"tudo" em setembro....

Palácio das Artes
Tudo Que Se Torna Um | 13 de setembro de 2012
Grande Teatro


Foto: Paulo Lacerda

Passagem do tempo, celebração, luto, memória e transição. Esses são alguns temas abordados no espetáculo "Tudo Que se Torna Um" da Cia. de Dança Palácio das Artes, que será apresentado no dia 13 de setembro, no Grande Teatro.

Com muita dança, música e poesia, a montagem, que tem direção de Sônia Mota, diretora artística da Cia., transita por diversas vertentes artísticas. Clássicos, modernos, experimentais e contemporâneos - os estilos adotados evidenciam a metamorfose do grupo adquirida ao longo de sua história.

As criações cênico-coreográficas do espetáculo são assinadas pelos 22 bailarinos. Eles levam ao palco suas experiências pessoais, afetivas e físicas, vividas dentro e fora da Cia que, associadas coreograficamente, acabam revelando a história do grupo.

O cenário, todo manipulado manualmente, foi criado por Felippe Crescenti (SP) e tem um papel importante no espetáculo: movimenta-se, de forma simples e precisa, demarcando por meio de 15 painéis translúcidos a passagem do tempo. O desenho de luz, assinado por Pedro Pederneiras, um dos fundadores do Grupo Corpo, complementa o cenário trazendo texturas sutis para os movimentos dos bailarinos.

Já o figurino elaborado por Fabio Namatame (SP) pretende destacar o preto e a pele associando-os a outras cores. O figurino é inicialmente composto por vestes requintadas que, aos poucos, vão se desmembrando, tornando-se cada vez mais minimalistas.

A trilha sonora do espetáculo ficou por conta de Daniel Maia. Sua intenção foi desafiar o nosso conforto em relação ao inexorável tempo cronológico, ora tratando-o como quântico, ora expandindo os compassos para formas menos conhecidas.
Serviço
Tudo Que Se Torna Um - Cia. de Dança Palácio das Artes
Local: Grande Teatro
Data
: 13/09
Horário: 20h30
Entrada: Platéias I, II e Superior - R$24,00 (inteira) e R$12,00 (meia)
Classificação: 12 anos
Informações: (31) 3236-7400

5ªs da Dança de Setembro...

Palácio das Artes
Quintas da Dança | 27 de setembro



Foto: Paulo Lacerda

A próxima apresentação do Quintas da Dança será no dia 27 de setembro. O projeto da Cia de Dança do Palácio das Artes, foi idealizado por Sônia Mota, diretora da Companhia, que teve início em outubro de 2010. Nesse período, ocorreram ao todo 12 apresentações que receberam um público aproximado de 1.800 pessoas.

As performances que foram cativando o público vêm agora estabelecer ainda mais o papel de difusor da dança contemporânea do Grupo Profissional da Fundação Clóvis Salgado. Toda última quinta-feira de cada mês, o grupo irá realizar intervenções nos espaços abertos do Palácio das Artes, com entrada franca.

Serviço:
Evento:
Quintas da Dança
Data:
27 de setembro
Horário: 18h30
Local:
Hall de entrada do Palácio das Artes
Classificação: Livre
Entrada gratuita

Informações: 3236 7400

aula aberta de julho...

Palácio das Artes
Aula Aberta com Paulo Chamone | 15 de julho
Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes


Foto: Paulo Lacerda
Pesquisar e investigar as expressões artísticas na contemporaneidade são as intenções das Aulas Abertas proporcionadas pela Cia. de Dança Palácio das Artes. A próxima aula ocorre no dia 15 de julho, às 13h, na Sala Klauss Vianna do Palácio das Artes e será ministrada por Paulo Chamone, bailarino da Cia., professor de dança e coreógrafo.
Chamone pretende trabalhar a dança livre, que possibilita a utilização de diferentes técnicas de expressão corporal, para explorar o universo particular que é cada corpo. Sua intenção é vivenciar práticas que provoquem experimentações subjetivas nos participantes
A atividade tem 120 min de duração e é gratuita, bem como sua inscrição que será realizada via e-mail prodanca@palaciodasartes.com.br até o dia 20 de junho. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e enviar para o endereço eletrônico. Ao todo, serão 40 vagas preenchidas por ordem de chegada dos e-mails.

A Cia. de Dança Palácio das Artes, além de apresentar seu vasto repertório por todo país, mantém uma programação que propicia o diálogo entre seus bailarinos e a sociedade. Para viabilizar essa troca de experiências, o grupo artístico proporciona atividades de extensão como Aulas Master, Encontros com a Cia. e Aulas Abertas.


>> Clique aqui para baixar a Ficha de Inscrição (88KB).doc


Serviço
Evento: Aula Aberta com Paulo Chamone
Data: 15 de julho
Horário: 13h
Duração: 2h
Local: Sala Klauss Viana (Grande Estúdio Cia de Dança), 4º andar prédio administrativo da Fundação Clóvis Salgado
Classificação: 14 anos
Entrada gratuita

"tudo" em Juiz deFora...

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Palácio das Artes
Cia. de Dança Palácio das Artes vai a Juiz de Fora | 30 de junho



Fotos: Paulo Lacerda


A Cia. de Dança Palácio das Artes apresenta no dia 30 de junho, às 21h, Tudo o que se torna um em Juiz de Fora/MG, dentro da programação do Festival Nacional de Dança da cidade. O espetáculo estreou ano passado e vai para o interior de Minas com coreografias que retratam a memória do corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado.


Tudo que se torna Um
"Tudo que se torna Um" tem a direção de Sônia Mota, trilha de Daniel Maia, figurinos de Fabio Namatame, cenário de Felipe Crescente e iluminação de Pedro Pederneiras. O espetáculo trata essencialmente do tempo, das memórias registradas no corpo que dança. Busca a síntese, o resumo, a essência do discurso coreográfico proposto pelos bailarinos motivados por esta reflexão. Cenários, figurinos e trilha estão a serviço de uma dramaturgia que revela e embaça, explicita e vela, oferece e guarda subtidos ao tempo que é implacável e à memória que é fragmento.


Serviço
Evento: Cia. de Dança Palácio das Artes em Juiz de Fora/MG
Data: 30 de junho
Horário: 20h
Duração: 70 min
Local: Teatro Pró-música (Av. Rio Branco, 2329 – Juiz de Fora/MG)
Classificação: 14 anos
Entrada Gratuita

aula aberta de junho...

Palácio das Artes
Aula Aberta com o dançarino e coreógrafo Paulo Chamone | 24 de junho
Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes


Foto: Paulo Lacerda
Pesquisar e investigar as expressões artísticas na contemporaneidade são as intenções das Aulas Abertas proporcionadas pela Cia. de Dança Palácio das Artes. A próxima aula ocorre no dia 24 de junho, às 13h, na Sala Klauss Vianna do Palácio das Artes e será ministrada por Paulo Chamone, bailarino da Cia., professor de dança e coreógrafo.
Chamone pretende trabalhar a dança livre, que possibilita a utilização de diferentes técnicas de expressão corporal, para explorar o universo particular que é cada corpo. Sua intenção é vivenciar práticas que provoquem experimentações subjetivas nos participantes
A atividade tem 120 min de duração e é gratuita, bem como sua inscrição que será realizada via e-mail prodanca@palaciodasartes.com.br até o dia 20 de junho. São 40 vagas a serem preenchidas por ordem de chegada dos e-mails.
A Cia. de Dança Palácio das Artes, além de apresentar seu vasto repertório por todo país, mantém uma programação que propicia o diálogo entre seus bailarinos e a sociedade. Para viabilizar essa troca de experiências, o grupo artístico proporciona atividades de extensão como Aulas Master, Encontros com a Cia. e Aulas Abertas.

aula aberta de maio....

Palácio das Artes
Aula Aberta com Paulo Chamone | 27 de maio
Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes

A Cia de Dança Palácio das Artes abre seu estúdio de ensaios para a Aula Aberta, no dia 27 de maio, às 13h, com o bailarino da companhia, Paulo Chamone. A Aula Aberta tem como objetivo proporcionar práticas corporais, por meio de técnicas diversas que provoquem experimentações e inquietações nos participantes.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la para o e-mail prodanca@palaciodasartes.com.br. As incrições são gratuitas e serão recebidas até o dia 23 de maio ou até o preenchimento das vagas.

Paulo Chamone
Paulo Chamone é bailarino da Cia. de Dança Palácio das Artes, coreógrafo e professor de dança. Estudou com diferentes professores de Minas Gerais e do resto do mundo desde a década de 80. Já participou de repertórios clássico, moderno e contemporâneo. Atuou em mais de 60 montagens de diferentes linguagens como, dança, ópera, teatro e cinema.

Serviço

Evento: Aula aberta com a Cia. de Dança Palácio das Artes.
Data: 27 de maio
Local: Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes (Sala Klauss Vianna)
Duração: 2h
Horário: 13h
Entrada gratuita
Classificação etária: 14 anos
Informações: (31) 3236-7400

5ªs da dança..

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Palácio das Artes
5ª da Dança | 31 de maio



* Em breve mais informações

Serviço
Evento: 5ª da Dança – Cia de Dança Palácio das Artes
Data: 31 de maio
Local: Hall de Entrada do Palácio das Artes
Horário: 18h30
Entrada gratuita
Classificação etária: livre
Informações: (31) 3236-7400

encontro com a cia.

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Palácio das Artes
5º Encontro - Cia de Dança Palácio das Artes | 13 de abril
Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes


* Em breve mais informações


Serviço
Evento:
5º Encontro - Cia de Dança Palácio das Artes
Data: 13 de abril
Local: Sala Klauss Vianna (Grande Estúdio da Cia de Dança Palácio das Artes)
Horário: 15h
Duração: 1h40
Entrada gratuita
Informações: (31) 3236-7400

ensáio aberto

Prezados colegas,

Encaminhamos mensagem de agradecimento.

Abraços,

Lúcia Ferreira

_____


Gerência de Extensão
Av. Afonso Pena, 1537 - Centro - Belo Horizonte - MG
(31) 3236-7322
www.palaciodasartes.com.br <http://www.palaciodasartes.com.br/>


----- Original Message -----

From: Cidades Educadoras do Brasil <mailto:cidades.educadoras@pbh.gov.br>
To: extensao@fcs.mg.gov.br
Sent: Monday, March 19, 2012 1:33 PM
Subject: Agradecimento

À Coordenação e equipe do Setor de Extensão da Fundação Clóvis Salgado

Há vários anos, crianças matriculadas nas creches comunitárias, nas Unidades
Municipais de Educação Infantil (UMEIs) e nas Escolas da Rede Municipal de
Educação de BH participam das atividades oferecidas pelo Setor de Extensão
da Fundação Clóvis Salgado. São crianças de famílias de baixa renda e
raramente frequentam espaços culturais. Quando o fazem, expressam com
intensidade suas emoções e sentimentos. Para elas, o Cineminha, os
concertos, os espetáculos de dança e as apresentações do coral, têm um
significado importantíssimo. Nessas oportunidades, manifestam o gosto pela
música e pela dança, dão vazão às fantasias e ao mundo simbólico.

Na última 6ª feira, dia 16 de março/2012, crianças e adolescentes de 5
instituições conveniadas com a Prefeitura, que desenvolvem programas sócio
educativos, participaram do Concerto Didático com o Coral Lírico, Concerto
Didático com a Orquestra Sinfônica, e do Encontro com a Cia de Dança Palácio
das Artes.
Anexamos o depoimento de uma professora que acompanhou as crianças ao
Palácio das Artes:

... "muitíssimo obrigada pelo empenho em proporcionar às nossas instituições
da oeste, um momento tão bacana. Foi um momento mágico para todos que
estiveram no palácio das artes ...".




Agradecemos muito à vocês pelo acolhimento, pela riqueza e adequação das
atividades, pela preparação dos profissionais para trabalhar com o público
dessa faixa etária. Solicitamos que continuem nos enviando a programação.
Assim, poderemos dar oportunidade à um número cada vez maior de crianças e
adolescentes de nossa cidade.


Atenciosamente,

Isa T. F. Rodrigues
Coordenação de Projetos Especiais
Programa Cidades Educadoras do Brasil
Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte

quintas da dança 2012

Palácio das Artes
5ª da Dança | 01 e 29 de março


Foto: Paulo Lacerda

A Cia de Dança Palácio das Artes (CPDA) apresenta, no dia 1º de março, a primeira edição de 2012 do projeto 5ª da Dança. O projeto foi concebido como um espaço de experimentação e exposição de propostas que refletem os diversos caminhos e linhas de pesquisa dos bailarinos da Cia.

Idealizado por Sônia Mota, diretora da Companhia, o 5ª da Dança teve início em outubro de 2010. Nesse período, ocorreram 12 apresentações, que receberam um público aproximado de 1.800 pessoas. As interferências e performances acontecem sempre no Hall da Bilheteria, Café ou Jardins Internos do Palácio das Artes.

O trabalho, que envolve e expõe o processo de criação e desenvolvimento artístico dos bailarinos da CDPA, trará sempre uma surpresa no repertório apresentado. A cada última quinta-feira do mês, a Cia. apresenta uma programação diferenciada, composta por cenas, coreografias, imagens e intervenções inéditas e de seu próprio repertório.

Serviço
Evento:
5ª da Dança, com a Cia. de Dança Palácio das Artes
Data: 01 e 29 de março
Local: Hall do Grande Teatro do Palácio das Artes
Horário: 18h30
Entrada gratuita
Classificação etária: livre
Informações: (31) 3236-7400

matéria sobre Sônia Mota

DANÇA »

A rebelde

A bailarina e coreógrafa Sônia Mota põe em prática em Minas Gerais o método inovador que a tornou respeitada na Europa. Ela quebra paradigmas sobre o corpo e suas formas de expressão


Sérgio Rodrigo Reis

Publicação: 29/02/2012 04:00


Sônia Mota, diretora da Cia. de Dança Palácio das Artes, não tem medo de romper regras e criar outro modelo de bailarino


Poucos artistas conseguem, diante de vasto campo de possibilidades, propor um método de expressão que ainda não foi inventado. Ex-bailarina, coreógrafa e atual diretora da Cia. de Dança Palácio das Artes, a paulistana Sônia Mota faz parte desse grupo seleto. Em meados dos anos 1970, ela idealizou um jeito diferente de expressão por meio da dança, capaz de romper com paradigmas clássicos e de explorar de outra maneira o corpo do bailarino. A pesquisa repercutiu e a levou para a Europa, onde viveu por 22 anos.

Ainda hoje, o processo de criação de Sônia Mota continua inovador. O método surgiu de sua personalidade inquieta. Em 1974, depois de um período dançando na Europa, ela voltou ao Brasil para trabalhar no Balé da Cidade de São Paulo. Apesar de a linguagem ser contemporânea, os conceitos rígidos, a disciplina de treinamento e a exigência de perfeição técnica a assustaram. "Tinha lá minhas rebeldias", relembra. "Em vez de fazer o movimento do plié em pé, controlado, fazia-o sentada, deixando as articulações mais soltas." Nem todos aceitaram tamanha liberdade. Quando Sônia começou a se sentir desconfortável no grupo, surgiu o convite da bailarina e coreógrafa Marilena Ansaldi para que integrasse o Teatro Galpão de Dança. "Ela percebeu que eu precisava de um lugar para desenvolver ideias que pipocavam em minha cabeça", lembra Sônia.

No primeiro momento não havia grandes certezas, apenas a vontade imensa de propor experimentações físicas. "Não me interessava a coreografia, mas o treinamento. Achava a doutrina um tanto militar, queria dar mais sensualidade aos movimentos. O bailarino daquela época terminava os ensaios cansado. Queria que eles se sentissem revigorados, preparados para o trabalho criativo", conta Sônia. Surgiram assim os primeiros traços do método "Arte da presença", que projetou o trabalho internacionalmente. A construção desse processo foi basicamente intuitiva. "Comecei a permitir o erro, movimentos considerados sujos. Só assim descobri quanta coisa interessante havia além do movimento clássico, considerado correto", explica. De 1976 a 1982, Sônia amadureceu seu método. Primeiro, desconstruiu os movimentos, depois passou a estruturá-los de jeito mais solto, largo e horizontal.

EUROPA As aulas da coreógrafa se tornaram concorridas em São Paulo e logo apareceram convites para ministrá-las no exterior. O período entre 1985 e 1989 trouxe intensas viagens. "Passei esse tempo indo e vindo da Europa. Levei o método para Áustria, Espanha, Portugal e Alemanha", conta. Depois de trabalhar durante um ano na cidade alemã de Colônia, ela decidiu se mudar para lá, onde morou por 22 anos. Sônia consolidou o seu processo criativo na Europa. "Não há corpo mais disciplinado que o alemão. O brasileiro consegue quebrar as regras mais rapidamente, entende o sistema que criei com mais facilidade. Lá, não. Eles vivem debaixo de regras", observa.

A dificuldade inicial de implantação do método só reforçou as convicções da coreógrafa. Atualmente, além de trabalhos à frente da Cia. Palácio das Artes, Sônia Mota escreve um livro para sintetizar a reflexão que a notabilizou.


SAIBA MAIS
ARTE DA PRESENÇA
Ao longo do ano, seja nos ensaios da Cia. Palácio das Artes seja em master classes, Sônia Mota difunde o seu método de criação. Nas aulas, em vez da rigidez da dança clássica, ela se apropria de movimentação mais livre, respeitando a individualidade e as características de cada dançarino. Quem quiser experimentar o processo poderá assistir a ensaios ou participar de suas aulas. nformações: (31) 3236-7321.
Saiba mais...
Dos palcos à TV


Dos palcos à TV


Publicação: 29/02/2012 04:00


Com apenas 8 anos, a paulista Sônia Maria Hahne Mota já demonstrava à família que queria dançar. Criava gestos em frente ao espelho. Mais tarde, apesar de professores não a considerarem bailarina profissional, ela insistiu.

Dançando, coreografando ou criando método próprio de movimentação, imprimiu sua marca. A base clássica foi sendo substituída por propostas mais contemporâneas e experimentais. Até consolidar linguagem pessoal, Sônia fez de tudo um pouco. Chegou a trabalhar na televisão para custear os estudos. Na TV Record, participou de programas da Jovem Guarda e da atração estrelada por Elis Regina e Jair Rodrigues. "Hoje, fecho os olhos e vejo que tive uma escola maravilhosa, porque vivia de extremos. Do clássico aos shows", explica. A partir de 1965, ela atuou na Sociedade Ballet de São Paulo.

Na Alemanha, ela criou o Dança 4 Teens, voltado para adolescentes. Montou espetáculos como Vi-vidas, coreografia inspirada no filme Osama (2003), de Siddiq Barmak, a partir da história de uma garota afegã que precisa esconder sua identidade. No Brasil, esse espetáculo lhe rendeu o prêmio Bravo! Prime, em 2008.

Sônia propõe aulas de dança para idosos, trabalho que levou à criação de plataforma para bailarinas mais experientes. A prática em lidar com tipos físicos tão distintos e o respeito à individualidade dos bailarinos a trouxeram a BH para dirigir a Cia. de Dança Palácio das Artes.
Saiba mais...
A rebelde

http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/cultura/2012/02/29/interna_cultura,26567/a-rebelde.shtml

Sônia Mota
+5531-9625 8468

+5511-3834 3995
+5511-9410 3627
sonia3mota@arcor.de
beijuso@netcologne.de
www.soniamotadancas.com
DANÇA »
A rebelde
A bailarina e coreógrafa Sônia Mota põe em prática em Minas Gerais o método inovador que a tornou respeitada na Europa. Ela quebra paradigmas sobre o corpo e suas formas de expressão

Sérgio Rodrigo Reis

Publicação: 29/02/2012 04:00

Sônia Mota, diretora da Cia. de Dança Palácio das Artes, não tem medo de romper regras e criar outro modelo de bailarino (Paulo Lacerda/divulgação)
Sônia Mota, diretora da Cia. de Dança Palácio das Artes, não tem medo de romper regras e criar outro modelo de bailarino


Poucos artistas conseguem, diante de vasto campo de possibilidades, propor um método de expressão que ainda não foi inventado. Ex-bailarina, coreógrafa e atual diretora da Cia. de Dança Palácio das Artes, a paulistana Sônia Mota faz parte desse grupo seleto. Em meados dos anos 1970, ela idealizou um jeito diferente de expressão por meio da dança, capaz de romper com paradigmas clássicos e de explorar de outra maneira o corpo do bailarino. A pesquisa repercutiu e a levou para a Europa, onde viveu por 22 anos.

Ainda hoje, o processo de criação de Sônia Mota continua inovador. O método surgiu de sua personalidade inquieta. Em 1974, depois de um período dançando na Europa, ela voltou ao Brasil para trabalhar no Balé da Cidade de São Paulo. Apesar de a linguagem ser contemporânea, os conceitos rígidos, a disciplina de treinamento e a exigência de perfeição técnica a assustaram. “Tinha lá minhas rebeldias”, relembra. “Em vez de fazer o movimento do plié em pé, controlado, fazia-o sentada, deixando as articulações mais soltas.” Nem todos aceitaram tamanha liberdade. Quando Sônia começou a se sentir desconfortável no grupo, surgiu o convite da bailarina e coreógrafa Marilena Ansaldi para que integrasse o Teatro Galpão de Dança. “Ela percebeu que eu precisava de um lugar para desenvolver ideias que pipocavam em minha cabeça”, lembra Sônia.

No primeiro momento não havia grandes certezas, apenas a vontade imensa de propor experimentações físicas. “Não me interessava a coreografia, mas o treinamento. Achava a doutrina um tanto militar, queria dar mais sensualidade aos movimentos. O bailarino daquela época terminava os ensaios cansado. Queria que eles se sentissem revigorados, preparados para o trabalho criativo”, conta Sônia. Surgiram assim os primeiros traços do método “Arte da presença”, que projetou o trabalho internacionalmente. A construção desse processo foi basicamente intuitiva. “Comecei a permitir o erro, movimentos considerados sujos. Só assim descobri quanta coisa interessante havia além do movimento clássico, considerado correto”, explica. De 1976 a 1982, Sônia amadureceu seu método. Primeiro, desconstruiu os movimentos, depois passou a estruturá-los de jeito mais solto, largo e horizontal.

EUROPA As aulas da coreógrafa se tornaram concorridas em São Paulo e logo apareceram convites para ministrá-las no exterior. O período entre 1985 e 1989 trouxe intensas viagens. “Passei esse tempo indo e vindo da Europa. Levei o método para Áustria, Espanha, Portugal e Alemanha”, conta. Depois de trabalhar durante um ano na cidade alemã de Colônia, ela decidiu se mudar para lá, onde morou por 22 anos. Sônia consolidou o seu processo criativo na Europa. “Não há corpo mais disciplinado que o alemão. O brasileiro consegue quebrar as regras mais rapidamente, entende o sistema que criei com mais facilidade. Lá, não. Eles vivem debaixo de regras”, observa.

A dificuldade inicial de implantação do método só reforçou as convicções da coreógrafa. Atualmente, além de trabalhos à frente da Cia. Palácio das Artes, Sônia Mota escreve um livro para sintetizar a reflexão que a notabilizou.


SAIBA MAIS
ARTE DA PRESENÇA
Ao longo do ano, seja nos ensaios da Cia. Palácio das Artes seja em master classes, Sônia Mota difunde o seu método de criação. Nas aulas, em vez da rigidez da dança clássica, ela se apropria de movimentação mais livre, respeitando a individualidade e as características de cada dançarino. Quem quiser experimentar o processo poderá assistir a ensaios ou participar de suas aulas. nformações: (31) 3236-7321.
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Dos palcos à TV
Dos palcos à TV

Publicação: 29/02/2012 04:00


Com apenas 8 anos, a paulista Sônia Maria Hahne Mota já demonstrava à família que queria dançar. Criava gestos em frente ao espelho. Mais tarde, apesar de professores não a considerarem bailarina profissional, ela insistiu.

Dançando, coreografando ou criando método próprio de movimentação, imprimiu sua marca. A base clássica foi sendo substituída por propostas mais contemporâneas e experimentais. Até consolidar linguagem pessoal, Sônia fez de tudo um pouco. Chegou a trabalhar na televisão para custear os estudos. Na TV Record, participou de programas da Jovem Guarda e da atração estrelada por Elis Regina e Jair Rodrigues. “Hoje, fecho os olhos e vejo que tive uma escola maravilhosa, porque vivia de extremos. Do clássico aos shows”, explica. A partir de 1965, ela atuou na Sociedade Ballet de São Paulo.

Na Alemanha, ela criou o Dança 4 Teens, voltado para adolescentes. Montou espetáculos como Vi-vidas, coreografia inspirada no filme Osama (2003), de Siddiq Barmak, a partir da história de uma garota afegã que precisa esconder sua identidade. No Brasil, esse espetáculo lhe rendeu o prêmio Bravo! Prime, em 2008.

Sônia propõe aulas de dança para idosos, trabalho que levou à criação de plataforma para bailarinas mais experientes. A prática em lidar com tipos físicos tão distintos e o respeito à individualidade dos bailarinos a trouxeram a BH para dirigir a Cia. de Dança Palácio das Artes.
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A rebelde

aula aberta...

Palácio das Artes
Aula Aberta com o bailarino Paulo Chamone | 26 de fevereiro



Foto: Paulo Lacerda
A Cia. de Dança do Palácio das Artes realiza, no dia 26 de fevereiro, uma Aula Aberta com o bailarino Paulo Chamone. A Aula pretende, por meio de práticas corporais de diferentes técnicas, provocar nos participantes inquietações, em uma busca por formas subjetivas de expressividade. A atividade tem o corpo como foco principal e se baseia nos pilares do eixo, equilíbrio, respiração, composição, contato, improviso, jogos e conhecimento do próprio corpo e do outro.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através do email prodanca@palaciodasartes.com.br, até o dia 24 de fevereiro. As vagas são limitadas.

O bailarino

Paulo Chamone, membro da Cia. de Dança do Palácio das Artes, é bailarino, coreógrafo e professor de dança. Seu currículo soma mais de 60 montagens de diferentes linguagens como dança, ópera, teatro e cinema, em 25 anos de carreira. Na dança, sua experiência abrange repertório clássico, Dança Moderna e Contemporânea.

Serviço
Evento:
Aula Aberta com o bailarino Paulo Chamone
Data: 26 de fevereiro
Local: Sala Klauss Vianna (Grande Estúdio da Cia. de Dança do Palácio das Artes)
Horário: 13h
Duração: 2h
Entrada gratuita (Vagas limitadas – 40)
Classificação etária: 14 anos
Informações: (31) 3236-7400

cordel na campanha...

alácio das Artes
Coreografia de Cordel | 04 de março
Grande Teatro


Foto: Paulo Lacerda

No dia 4 de março, o Palácio das Artes apresenta, como parte da programação da 38ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, o espetáculo Coreografia de Cordel, da Cia de Dança Palácio das Artes. Premiado como melhor espetáculo no prêmio Sesc/Sated 2007, o espetáculo apresenta movimentos inspirados em experiências vividas pelos bailarinos, em uma coreografia que ilustra um ambiente tenso, inquieto, inspirado pela sensação de incômodo provocada pela insônia.

Cia de Dança Palácio das Artes

A Cia de Dança Palácio das Artes é um dos corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Coral Lírico de Minas Gerais. Fundada em 1971 pelo Governo do Estado, o grupo já apresentou seu trabalho em palcos de destaque, nacionais e internacionais, nas capitais e em países como Cuba, França, Palestina, Jordânia, Líbano, e Portugal.
A Cia foi contemplada, recentemente, no Prêmio USIMINAS/SINPARC 2011 com o espetáculo Se eu pudesse entrar na sua vida, nas categorias Concepção Cenográfica e Melhor Espetáculo. Desde março de 2010, sob a direção artística de Sônia Mota, a Companhia segue valorizando a potencialidade criadora dos bailarinos.

Serviço
Evento:
Coreografia de Cordel - 38ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança
Data: 04 de março
Local: Grande Teatro
Horário: 19h
Duração: 70 min
Valor - Plateia l, II e Superior: R$ 24,00 (inteira); R$ 12,00 (meia-entrada); R$ 12, 00 (Postos Sinparc);
Classificação etária: livre
Informações: (31) 3236-7400

cia. de dança no VAC

Palácio das Artes
Cia. de Dança Palácio das Artes se apresenta no SESC Palladium | 09 e 10 de fevereiro




Foto: Paulo Lacerda

Nos dias 09 e 10 de fevereiro, a Cia de Dança Palácio das Artes apresenta, no Grande Teatro do Sesc Palladium, o espetáculo Tudo que se torna Um, como parte da programação do festival Verão Arte Contemporânea. A obra transita por diversos estilos da Cia., evidenciando sua metamorfose ao longo de seus 40 anos.
As criações cênico-coreográficas do espetáculo são assinadas pelos 22 bailarinos, que levam ao palco suas experiências pessoais, afetivas e físicas, vividas dentro e fora da Cia. e que, associadas coreograficamente, retratam a história do grupo.

Cia. de Dança Palácio das Artes

Um dos três corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, a Cia. foi fundada em 1971 pelo Governo do Estado. Durante 20 anos, dedicou-se a montagens de peças do repertório erudito e às óperas produzidas pela Fundação. A partir de 1990, inseriu em seu repertório obras de coreógrafos nacionais e internacionais, como Jean Marrie Dubrull, Suzana Yamauchi, Eleo Pomare, Sônia Mota, Oscar Arraiz, Luiz Arrieta, Tindaro Silvano, Rodrigo Perderneiras, Henrique Rodovalho,Tuca Pinheiro, Cristina Machado, Mário Nascimento e Sandro Borelli. Desde março de 2010, sob a direção artística de Sônia Mota, a Companhia segue valorizando a potencialidade criadora dos bailarinos.

Serviço
Evento:
Tudo que se torna um
Data: 9 e 10 de fevereiro
Local: Grande Teatro do Sesc Palladium
Horário: 21h
Duração: 75 min
Valor: R$ 14, 00 (inteira); R$ 7, 00 (meia-entrada)
Classificação etária: 12 anos
Informações: (31) 3236-7400

oficinas

Palácio das Artes
Oficinas de Dança | 10 de outubro a 10 de dezembro
Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes

Os bailarinos da Cia. de Dança Palácio das Artes, Paulo Chamone, Peter Lavratti e Ivan Sodré, convidam a todos os interessados na arte da dança para as Oficinas de Dança. As oficinas acontecem gratuitamente na primeira semana de cada mês, entre 13h e 15h,na Sala Klauss Vianna no Palácio das Artes. Serão disponibilizadas 20 vagas para cada oficina e as inscrições terão como prioridade a ordem de envio. Os interessados deverão se inscrever gratuitamente enviando a ficha de inscrição para o e-mail:prodanca@palaciodasartes.com.br. Temas como a dança livre, dança contemporânea e a percepção do movimento serão abordados.

>> Ficha de Inscrição (45.8kb).PDF

OUTUBRO
Evento: Oficina Dança Livre
Período de Inscrição: 10 a 14 de outubro
Data: 17 a 19 de outubro Sala Klaus Vianna
Local: Sala Klauss Vianna – Grande Estúdio da Cia. de Dança
Horário: 13h
Duração: 2h
Ministrante: Paulo Chamone
Classificação: 12 a 80 anos
Vagas: 20
Entrada gratuita.
Informações:
(31) 3236-7400

Através de um acompanhamento musical bastante eclético, passando pelo Rock anos 60, jazz americano, forrós, sambas, pop e funk, pretende-se desenvolver agilidade e velocidade das partes e do corpo como um todo. Abordar a coordenação em movimentos de diferentes níveis de complexidade e organização, assim como o maior conhecimento e percepção do movimento do corpo, para uma melhor postura e eficiência em exercícios, evitando o consumo de energias desnecessárias.

FOTO: Paulo Lacerda
Paulo Chamone
Bailarino profissional desde 1989, com formação em dança clássica, moderna e contemporânea, Paulo Chamone desenvolve um trabalho como pesquisador, criador e interprete em Dança. Frequentou oficinas e workshops das mais diferentes linguagens. Atualmente se dedica a ministrar aulas e oficinas com foco na troca de experiências ligadas ao corpo.






NOVEMBRO
Evento:
Oficina Dança Contemporânea
Público alvo: pessoas interessadas em movimento e improvisação, atores e bailarinos
Período de Inscrição: 31 de outubro a 04 de novembro
Data: 07 a 12 de novembro
Local: Sala Klauss Vianna – Grande Estúdio da Cia. de Dança
Horário: 13h
Duração: 2h
Ministrante: Peter Lavratti
Classificação: 15 a 60 anos
Vagas: 20
Entrada gratuita.
Informações:
(31) 3236-7400

Através da experimentação entre os diferentes planos do espaço, entre o estar no chão e o estar de pé, pretende-se trabalhar os estímulos de percepção para compreender o funcionamento da relação entre as extremidades e o centro do corpo. Pequenas estruturas de improvisação serão apresentadas aos participantes para serem desenvolvidas individualmente, em duplas ou em grupos.

FOTO: Paulo Lacerda
Peter Lavratti
Iniciou seus estudos em dança clássica e Jazz em Porto Alegre. Como bailarino, integrou a Raça Cia de Dança (SP), Cisne Negro Cia de Dança (SP) e Grupo Corpo (BH). Nos últimos anos, ministrou oficinas e workshops de dança contemporânea nos EUA, França, Argentina, Chile. Atua como arte educador na ONG Corpo Cidadão e como coreógrafo e bailarino em projetos independentes. Em 2010, passou a integrar a Cia de Dança do Palácio das Artes.





DEZEMBRO
Evento:
Oficina Percepção do Movimento, uma prática contemporânea - método Sto Herbário
Período de Inscrição: 28 de novembro a 02 de dezembro
Data: 05 a 10 de dezembro
Local: Sala Klauss Vianna – Grande Estúdio da Cia. de Dança
Horário: 13h
Duração: 2h
Ministrante: Ivan Sodré
Classificação: 14 anos
Vagas: 20
Entrada gratuita.
Informações:
(31) 3236-7400

Através da dança, pretende integrar as diversas sensações com movimentos que as representem. O artista/sujeito ao fazer contato com sua essência busca em si a maneira de expressar aquilo que lhe vem como impulso sensorial, aprofundando e ampliando sua expressão criativa. Praticas de movimentos corporais serão experimentadas. O método implica em vivências que utilizam harmonizador, loção e sabonete criados com o intuito de colocar o indivíduo em contato com sua essência. Também faz parte desse processo, a “escovação” que é acrescida de toques bioenergéticos, criados para facilitar e dar sustentação ao processo.

FOTO: Paulo Lacerda
Ivan Sodré
Iniciou seus estudos de dança clássica em Niterói-RJ e desde 1999 passou a integrar a Cia de Dança Palácio das Artes. Participou, em 2007, do FID como bolsista do Territótio Minas onde iniciou o Projeto EntreCorpos direcionado a pessoas e artistas que visam ampliar seu potencial criativo através do Método Criativo Santo Herbário. Hoje o Projeto se constituiu como um grupo de pesquisa em movimento com pessoas de 20 a 60 anos e que já produziu dois espetáculos, “Percursos Essenciais” (2009) e “As coisas não são sólidas nem líquidas” (2010).

feedbacks

De: Thiago Luiz Abreu Romao [mailto:athiagoluiz@yahoo.com.br]
Enviada: dom 30-10-2011 21:59
Para: Sônia Mota
Assunto: Feedback oficina -Paulo Chamone

Antes de mais nada, gostaria de dizer que fico muito feliz com a iniciativa da Cia. de Dança do Palácio das Artes por presentear o público mineiro com a arte da dança. Esse tipo de ação, infelizmente, tem se tornado cada vez mais escasso na nossa cidade. Portanto, parabéns pela iniciativa!
A oficina de Dança Livre foi de uma riqueza e primor incríveis. Apesar de ser ministrada em apenas 3 dias, o trabalho do professor Paulo Chamone foi de uma delicadeza e concentração que me marcou, e, conseqüentemente, me impeliu a fazer esse feedback, sustentado por dois pontos muito importantes.
O primeiro seria o corpo... Vivo, acordado, preparado para perceber o que compõe e age em sua volta. A sensibilidade corporal trabalhada nos faz refletir sobre o que é esse corpo no nosso dia-a-dia; quer ele esteja dançando ou simplesmente caminhando pela rua. Se ele é capaz de ser paradoxal, podendo vivenciar ações, sensações opostas em confluência e harmonia; tendo, assim, muita consciência.
O segundo ponto é a retomada do simples prazer em dançar. Apesar de ter apresentado formas de dança, a essência do prazer de dançar foi uma das "técnicas" mais gratificantes que eu tive a fortuna de experimentar. Mesmo sabendo que a técnica é muito importante, a satisfação em vivenciar essa arte vem em primeiro lugar, facilitando em muito o aprendizado e a construção de um trabalho. Concluo afirmando que foi maravilhoso saborear esse prazer em dançar, na sua mais simples definição.
E essa foi a minha visão da essência do trabalho ministrado na oficina. Por isso, digo: É MUITO BOM DANÇAR!


Thiago Abreu

feedbacks...

FEEDBACKS OFICINA “DANÇA LIVRE“ DE PAULO CHAMONE

1- De: Cris Sthepan [cris.sthepan@gmail.com]

Enviada: qua 19-10-2011 10:00

Assunto: Retorno Oficna Chamone

Bom dia, Sônia!

Encaminho como solicitado abaixo meu retorno sobre a oficina de dança.

Nunca fiz nenhuma aula de dança, minha única experiência era com aulas de expressão corporal, pois estudo teatro na Puc; mas sempre fui admiradora da dança, e me interessei ainda mais em trabalhar esta área depois da Oficina, pois o carinho e a liberdade que nos foi oferecido pelos profissionais, abriram espaço para que pudéssemos experimentar sem receios novos lugares. Eu individualmente acho que dança e o teatro tem tudo a ver, pois o corpo em cena é muito importante, assim como na dança, a expressão. Há um link muito forte e que deveria ser explorado por ambas as partes.

O exercício que mais gostei, foi o de ir com o bambu em grupo até o centro sem tirar os pés do chão, realmente me levou a um local desconhecido, de desconforto, o que foi ótimo, pois me fez pensar, em que lugar seria aquele, como eu faria para me deslocar melhor, pensar no todo. Em fim foi uma experiência singular, e que com certeza irá agregar muito ao meu corpo em cena. Agradeço a equipe, e gostaria de parabenizar a Fundação pela oportunidade.

Grande abraço!

Cris Sthepan

2- De: Filipe Gustavo Arêdes de Souza [filiparedesouza@gmail.com] Enviada: qua 19-10-2011 20:36

Enviada: qua 19-10-2011 20:36

Assunto: Dança Livre - feedback

Olá Sônia Mota,

Para mim esses três dias foram fantástico. Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, pela oportunidade que a Cia. de Dança do Palácio das Artes está oferecendo àqueles que tem o interesse de investigar não só a dança em si, como todos as possibilidades de trabalho e manuseio do corpo. Houveram exercícios bastante marcantes para mim, como o que iniciávamos o movimento pelo olho e, a partir daí, éramos então conduzidos por ele a movimentar todo o resto do corpo. O trabalho com o bambu também foi fantástico, trouxe para mim uma sensação de verticalização e de enraizamento dos pés no chão... Sem falar nas danças circulares que provocaram em mim o prazer de dançar. Gostei muito do trabalho que o Paulo Chamone preparou para nos passar, além da sua atenção em explicar e conduzir os exercícios. Gostaria de agradecer a você, Sônia Mota, e a toda a equipe que esteve com nós, alunos, ajudando não só na condução dos exercícios, como a Mari e o Lucas, como também os que ficaram esses três dias operando com a aparelhagem de video e som.

Um forte abraço,

Filipe Arêdes

3- De: Júlio César [jc_estevam@hotmail.com]

Enviada: qui 20-10-2011 1:45

Assunto: Oficina de dança livre

Em síntese... Eu vivenciei, experimentei e redescobri o meu corpo em liberdade. Redescobri os meus extremos, pés e mãos de modo diverso.

Julio

4- De: Flaviane Lopes de Oliveira [lopesflaviane@gmail.com]

Enviada: qui 20-10-2011 15:26

Para: Sônia Mota

Assunto: Retorno - Oficina Dança Livre

Sônia,

A oficina de dança livre foi bem prazerosa, senti que através da simplicidade reconhecemos em nossos corpos partes e sensações que nem sempre damos a devida importância, como os olhos, os dedos, os pés e até mesmo a dor, as danças circulares e a experimentação com bambus, me remeteram a rituais tribais de festa e união onde a presença do outro é indispensável. Nos dias de hoje estamos cada vez mais solitários e nos privamos de compartilhar um olhar, um sorriso ou uma dança e essa oficina foi uma boa oportunidade para rever esses conceitos e sensibilizar um pouco mais o ser.

Uma linda iniciativa da Cia. de Dança Palácio das Artes a de compartir o espaço e os ensinamentos com pessoas alheias à mesma, agindo como multiplicadores de arte e sensibilidade.

Como conversado na última aula creio que seria ideal que as oficinas tivessem mais dias para que possamos absorver melhor as informações.

Muito obrigado ao Paulo e a toda a Cia.

Até a próxima!!!

Flaviane Lopes

5- De: Rodrigo Silveira [rodrigopersi@hotmail.com]

Enviada: qui 20-10-2011 17:57

Assunto: Retorno - Oficina Paulo Chamone

Sônia,

Boa tarde!

Durante esses três dias que passei em companhia de pessoas excelentes e talentosas contribuiu imensamente para meu crescimento pessoal e profissional, graças ao companheirismo de todos. Aprendemos que a espontaneidade é o livre fluir, em todos os aspectos.. Da respiração aos gestos corporais. Da expressão das emoções e sentimentos íntimos à forma como se utiliza o corpo e suas possibilidades expressivas.

Quando eu me refiro a agradecer, estou falando da oportunidade de dançar que proporcionou a todos de vivenciar experiências, aprender novos caminhos, criar círculos de amizades, enfim, todo o ganho ou bagagem como muitos preferem dizer, que permite ao bailarino dar continuidade e buscar sempre mais.

Desejo a todos muita sorte e sucesso e até o próximo encontro!

Rodrigo Pereira da Silveira

Técnico em Administração

((31) 3625-5684 / 8517-3175
* rodrigopersi@hotmail.com

6- De: Carol Pego [carolpego@hotmail.com]

Enviada: qui 20-10-2011 18:19

Assunto: retorno oficina chamone

Olá Sônia,

Primeiramente gostaria de parabeniza-los pela iniciativa. Eu que sou grande admiradora da Cia. esperava por uma oportunidade de aproximação e aprendizado desde tipo.

Eu participei da oficina na terça e quarta. Foi ótimo.

Os exercícios, o grupo, e principalmente a energia criada e compartilhada naquele lugar, foi mágico.

Concordo com tudo que meu colegas disseram no fechamento de quarta, mas pra mim o que foi melhor foi poder estar ali, naquele lugar, com todos, compartilhando esse prazer imenso de dançar.

Acho pertinente esse trabalho e tens todo meu apoio para manter em constante as oficinas e aulas.

É sempre um prazer acrescentar na nossa bagagem experiencias deste tipo.

Não sei se é bem isso que era pra fazer, já que eu não estava na segunda.

Ah, e também acho que cinco dias seria muito bom. Muito obrigada,

abraços!!

Carolina Pego

7- De: Renan Cerqueira [renancd19@gmail.com]

Enviada: sex 21-10-2011 23:38

Assunto: Retorno

Bom, demorou mas estou enviando

Gostei muito da Oficina achei de muito bom gosto a escolha dos exercicios, na busca por uma compreensão melhor do seu corpo do que necessariamente o ensino de tecnicas que fica inviavel no curto espaço de tempo. Acho a iniciativa maravilhosa me senti nesses dias parte integrante do palacio das artes, nunca imaginei que teria essa oportunidade e pretendo com certeza estar presente nas outras que virão.

O unico ponto que eu comentaria desfavoravel foi a pontualidade do inicio das atividades sou meio britânico e gosto de pontualidade e esse esquema de começar 13h15 para esperar o pessoal chegar me incomodou, mas foi só um detalhe que acredito que vale a pena nos próximos tentar começar 13h. Continuem com essas iniciativas que são maravilhosas e se Deus quiser estarei na proxima com certeza! Não sei se ficou claro o Paulo Chamone sempre estava lá 13h os participantes que atrasavam.

Abraços, Renan

"O livro é passaporte, bilhete de partida"

Renan Cerqueira Dias

9664-8598

texto da soninha...

Evidenciando o reflexo do chão,

sendo inatingível,

olho no olho

e vou para a minha rotina.

Pego a tabuinha

e começo a praticar jogos concretos

com bolhas falantes caindo do meu corpo.

Confesso que começo a filosofar...

Do que é que eu gosto?...

Penso no passado e no futuro

comendo um sonho.

Sou mesmo incapturável.

Fico no vazio

e sociabilizo minha loucura,

sem medo e sem culpa de ser feliz.

Subindo as escadas,

vivo uma vidente

e digo: mãe não morre,

continua na gente,

com ações, frases e sombras translúcidas.

Acredito que tenho um futuro jovem,

que nem um bicho-preguiça

com taças na mão,

em um fluxo contínuo de brincadeiras,

meio “tipo eu”,

cheio de possibilidades,

diante de um abismo,

levando minha árvore

cheia de minhocas e hai-kais musicais,

com o meu aspirador de pó cansado de déjàvu.

Sônia Pedroso

quintas da dança especial

quintas da dança especial
apresentação de trechos do novo espetáculo

estréia...

Palácio das Artes
Cia. de Dança Palácio das Artes estreia Tudo que se torna Um | 27 e 28 de agosto
Grande Teatro


Foto: Paulo Lacerda

Nos dias 27 e 28 de agosto, os bailarinos Cia. de Dança do Palácio das Artes sobem ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes para encenar o espetáculo Tudo que se torna Um. A nova montagem aborda temas como a passagem do tempo, celebração, luto, memória e transição, percorre por diversos estilos (clássicos, modernos, experimentais e contemporâneos) do grupo, evidenciando sua metamorfose nos seus 40 anos.

A coreografia do espetáculo, que integra as comemorações dos 40 anos da Cia. de Dança Palácio das Artes, fica por conta dos próprios bailarinos, que são também co-criadores na montagem.

O cenário, todo manipulado manualmente, foi criado por Felippe Crescenti (SP) e tem um papel importante no espetáculo: movimenta-se, de forma simples e precisa, demarcando por meio de 15 painéis translúcidos a passagem do tempo. O desenho de luz, assinado por Pedro Pederneiras, um dos fundadores do Grupo Corpo, complementa o cenário trazendo texturas sutis para os movimentos dos bailarinos.

O figurino elaborado por Fabio Namatame (SP), é composto por vestes requintadas que, aos poucos, vão se desmembrando, tornando-se cada vez mais minimalistas. Pretende destacar o preto e a pele associando-os a outras cores.

A trilha sonora do espetáculo ficou por conta de Daniel Maia. Sua intenção foi desafiar o nosso conforto em relação ao inexorável tempo cronológico, ora tratando-o como quântico, ora expandindo os compassos para formas menos conhecidas.

Em cena, os bailarinos comemoram os 40 anos da Cia., dançando seu contexto histórico, numa atmosfera onírica, e ao mesmo tempo realista, na qual cenário, figurinos, música, luz e público, comunicam-se entre si para, juntos, se tornarem um.

Cia de Dança Palácio das Artes


Foto: Paulo Lacerda
A Cia de Dança Palácio das Artes é um dos três corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Coral Lírico de Minas Gerais. Foi fundada em 1971 pelo Governo do Estado e teve como primeiro diretor o mestre de balé e coreógrafo Carlos Leite. Durante 20 anos, dedicou-se a montagens de peças do repertório erudito e às óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado. A partir de 1990, inseriu em seu repertório obras de coreógrafos nacionais e internacionais, como Jean Marrie Dubrull, Suzana Yamauchi, Eleo Pomare, Sônia Mota, Oscar Arraiz, Luiz Arrieta, Tíndaro Silvano, Rodrigo Pederneiras, Henrique Rodovalho, Tuca Pinheiro, Cristina Machado, Mário Nascimento e Sandro Borelli. Desde março de 2010, sob a direção artística de Sônia Mota, a Companhia segue valorizando a potencialidade criadora dos bailarinos. A Cia. faz parte da política da Fundação Clóvis Salgado de levar a cultura do Estado para além dos limites de Minas Gerais. O grupo já apresentou o seu trabalho em palcos de destaque nacionais e internacionais, nas capitas e em países como Cuba, França, Palestina, Jordânia, Líbano, e Portugal.

Sônia Mota
Nasceu em 1948, São Paulo. Trabalha com dança desde 1963. Exerceu um papel decisivo na dança contemporânea brasileira como bailarina, professora e coreógrafa nas décadas de 70 e 80. Trabalhou 22 anos na Alemanha. Criou o método de dança Arte da Presença. Em 2001 começou a escrever um livro sobre seu método e sua carreira de artista. Desde 2005 trabalha na trilogia VI-Quaa-Tris sobre o feminino e, em março de 2010, assume a direção artística da
Cia de Dança do Palácio das Artes de Belo Horizonte.

>> Clique aqui e confira as imagens do espetáculo Tudo se torna Um

>> Confira a ficha técnica do espetáculo (42,2kb).pdf.

>> Confira o texto da diretora e dos bailarinos (55,4kb).pdf.

* Ingressos à venda

>> Clique aqui e acompanhe a disponibilidade de ingressos

Serviço
Evento:
Tudo que se torna Um
Data: 27 e 28 de agosto
Horário: sábado às 20h30 e domingo às 19h00
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Valor: 20,00 (inteira) e 10,00 (meia)
Duração: 80 minutos
Classificação etária: 12 anos
Informações: (31) 3236-7400

apresenta

Tudo que se torna Um

uma síntese coreográfico-arquitetônica do Tempo

Tudo que se torna Um

Tudo que se torna Um fala do TEMPO.

Do tempo cronológico, natural, orgânico, mecânico, fugidio, permanente, de lutos e celebrações. Sobretudo do tempo que se esvai a cada segundo de nossas vidas.

Porque o tempo passa?

Este é um enigma que a humanidade tenta decifrar desde sempre.

Nós, da Cia de Dança do Palácio das Artes, nos perguntamos agora: Que fazer com os tempos clássicos, modernos, pós-modernos, experimentais, contemporâneos e pós-contemporâneos pelos quais já transitamos?

Revisitando nosso passado, tentando antever nosso futuro e materializando nossas descobertas no presente, assumimos ser os arquitetos das nossas lembranças, dos nossos sonhos e das nossas criações.

Tempo e Espaço são o Palco da Vida.

A arte, síntese da Vida!

Tudo que se torna Um surge, então, como uma síntese coreográfico-arquitetônica dessas lembranças, sonhos e criações. Passado, Presente e Futuro, se manifestam numa grande festa onde dança, cenário, figurinos, música, luz e público se tornam Um juntos com o Tempo.

Deixemo-nos levar! ainda que efemeramente...

Bolha de sabão Bolha de sabão

Leve e suspensa no ar Vento forte

É... e já não mais Fim

(Andrea Faria) (Livia Espírito Santo)

Um segundo:

Que passou

Outro segundo:

Tá aqui!

Ops... Passou!

De novo

E

De novo

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De novo

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De novo

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De novo

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De novo

E

De novo ...

(Cristiano Reis)

cordel em POA

Relato MendonçaViewing everything posted on July 4, 2011

Jul



04

O abraço que vem do Interior



Confira o comentário de “Coreografia de Cordel”, atração do final de semana no Theatro São Pedro. A partir de amanhã, a programação do Festival do Teatro Brasileiro prossegue com “Cortiços”, no palco do Teatro Renascença, criação do grupo mineiro Luna Lunera. O FTB etapa RS tem patrocínio da Petrobras e copatrocínio da Caixa. Consulte a programação completa do festival no site da Liga www.liga.art.br e siga pelo twitter @ftb_rs.



Na quinta e sexta-feira, o Galpão conduziu a plateia gaúcha em uma jornada dentro de si mesma, guiada pelo comovente “Tio Vânia” (confira comentário abaixo). No final de semana, foi a vez de a Cia. de Dança Palácio das Artes propor uma viagem diferente. Se o “Tio Vânia” do Galpão é uma montagem que evita ousar maiores experimentalismos formais, “Coreografia de Cordel” bate pé no campo do pós-dramático, sapateia em cima da narrativa linear e dá de mão na quarta parede.



“Coreografia de Cordel”, que estreou em 2003, é um dos espetáculos mais importantes da Cia. de Dança Palácio das Artes. O ponto de partida vem de convivências que o grupo mineiro teve com comunidades do Interior, especialmente Medina. A escolha foi radical: Medina tem pouco mais de 20 mil habitantes, é uma das tantas cidades do empobrecido Vale do Jequitinhonha, classificada pela Unesco como uma das regiões mais carentes do Mundo. Apartada das benesses capitalistas, Medina ofereceu ao coreógrafo Tuca Pinheiro a oportunidade de colocar em contato a sofisticação da dança contemporânea e a ingenuidade de uma cultura ainda não moldada pelo consumismo.



O mérito de “Coreografia de Cordel” é não seguir a rota confortável de adotar a cultura popular como coitadinha, algo a ser amparado, preservado e defendido. A atitude é a de reconhecer a dificuldade de abraçar essa cultura (o gesto de abraçar, inclusive, é o fecho do espetáculo). Renunciando ao paternalismo, os artistas se deixaram impressionar pelo que viram, ouviram e sentiram, incorporando ainda ao espetáculo o que lhes ficou de saudade do sertão. Este conflito desaguou em uma encenação pós-dramática, que provoca o público permanentemente a descobrir nexo, no que está em cena, constrangido a desenhar em tempo real um mapa do que está assistindo. E não deve ter sido isso que a Cia. de Dança Palácio das Artes sentiu ao entrar em contato com a terra estranha de Medina?



Uma das imagens mais marcantes é justamente uma bailarina de olhos vendados, zanzando no palco: materializando uma cabra-cega estética, ela expressa a impotência do olhar e dos ouvidos urbanos em contato com uma sociedade que nos parece estrangeira em seus gestos contidos, na sua profusa oralidade, na moralidade restritiva. As coreografias vão se desdobrando como em um mostruário de cordel – enfileiradas, consecutivas, aparentemente descosturadas, sutilmente tecendo um retrato amoroso de um conflito. A conformação do espaço cênico – colocando arquibancadas no fundo do palco do Theatro São Pedro – parece um esforço de reproduzir uma das imagens mais marcantes de qualquer cidadezinha do Interior que se preza: a rua principal, onde desfilam os personagens, os carros, as vergonhas e as maravilhas do lugar.



Sucedem-se coreografias, algumas de impressionante técnica. Nos momentos de vínculo mais estreito com Medina, os bailarinos impõem a seus corpos o maneirismo dos animais, outras vezes se explicita a repressão sexual. Também há solos mais coxudos, caracterizando praticamente uma cena, com o bailarino aliando texto e gesto. Outra originalidade de “Coreografia de Cordel” é assumir a oralidade: um microfone ao lado do palco serve de púlpito para os bailarinos. Em alguns momentos, um dos bailarinos articula um discurso quase incompreensível como trilha sonora para a dança, exaltando a musicalidade de um palavrório que parece não dizer nada, mas significa tudo, significa que estamos imersos numa cultura fechada, que se basta, que prefere o círculo ao avanço, que tem medo de abrir a porta (porta que, sintomaticamente, é um dos poucos elementos em cena). O grupo se encarrega ainda de fazer um mea culpa pela invasão que impôs a Medina, explicitando a violência dessa aproximação quando um dos bailarinos “bate” fotos do público, com um flash impertinente.



O grupo é consciente de sua coragem estética e brinca abertamente com o público sobre a dificuldade em uma abordagem mais confortável do retrato multifacetado e aparentemente desconexo que está em cena. No final, sim, é permitida a facilidade da emoção direta e facilmente reconhecível. No escuro, ouve-se Jair Rodrigues cantar os versos da moda de viola “Disparada” (de Theo de Barros e Geraldo Vandré) “Eu venho lá do sertão / E posso não lhe agradar” e “Não canto para lhe enganar”. Como se para deixar ainda mais clara a colisão entre urbano e interiorano, sucedem-se momentos em que o palco é iluminado ora por lanternas de luz azul e fria, ora por focos de luz amarelos como velas ou bicos de luz perdidos numa estradinha erma.



Mas tudo termina em abraços, primeiro entre o elenco, depois entre artistas e público. A Cia. tem a humildade de confessar que a principal lição que aprendeu na expedição a Medina foi a de que o gesto mais fundamental a unir Brasis absolutamente diversos deve ser um simples aperto de mão, um abraço, a expressão física da disponibilidade. Não há sentido em glamourizar o popular – limitemo-nos a reconhecer e respeitar o que nos é alheio, permitamo-nos tão-somente deixar-nos transformar. Uma estratégia que o grupo coloca claramente em cena, ao pendurar 42 panelas acima do palco, e fazer filtrar a luz através dela. O que está em cena não é o rural apropriado pelo urbano, são os indivíduos artistas banhados pelo que experimentaram.













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Cordel de Imagens



Acompanhe imagens que Cristina Livramento fez do espetáculo “Coreografia de Cordel”, no sábado à noite, no Theatro São Pedro. Leia o comentário no post abaixo



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cordel de volta...

Palácio das Artes
Coreografia de Cordel | 14 de maio
Grande Teatro

cordel core decore
Foto: Paulo Lacerda

A Cia. de Dança Palácio das Artes remonta um de seus grandes espetáculos: Coreografia de Cordel, sob direção do bailarino e coreógrafo Tuca Pinheiro. O grupo de bailarinos apresenta o trabalho que é considerado um marco da consolidação e criação artística da Cia. nos últimos 15 anos. No dia 14 de maio o público poderá assistir bem de perto ao espetáculo que também comemora os 40 anos do Grupo Profissional da Fundação Clóvis Salgado, completados em 2011.

A coreografia tem um profundo trabalho de pesquisa e de autoria da Cia. e que mostra a potencialidade individual de cada um de seus intérpretes. Para Sônia Mota , diretora da companhia, a remontagem traz ao palco do Grande Teatro um trabalho histórico e artístico de grande importância e verdade.

>> Clique aqui e veja os prêmios conquistados com o espetáculo

>> Acesse o Hot Site da Coreografia de Cordel e saiba tudo sobre o processo de criação do espetáculo. Clique aqui!




A Coreografia


Coreografia de Cordel é um projeto elaborado a partir do aprofundamento da Cia. de Dança Palácio das Artes no método Bailarino-Pesquisador-Intéprete (BPI) de Graziela Rodrigues, com pesquisa de campo realizada na cidade de Medina, na região do Vale do Jequitinhonha, em 2003.

O nome Coreografia de Cordel é uma alusão à literatura de cordel, inspirado nos trabalhos solos dos bailarinos durante o BPI. Coincidentemente, muitos deles utilizaram cordas, elásticos, barbantes e linhas na construção de seus espaços durante a criação.

O trabalho agrega a criação individual de cada bailarino da Cia. em uma montagem que exalta os corpos e sujeitos como veículos de várias ideias. São intervenções poéticas que traduzem para a linguagem da dança aspectos culturais estudados e vivenciados durante o trabalho de campo. E que revelam as imbricações entre o rural e o urbanismo, entre concretos e poeiras.

Antes de estrear o espetáculo, em 2004, a Cia. retornou a Medina e a outras cidades do Vale para apresentar o resultado final ao público da região.

Serviço
Evento:
Coreografia de Cordel – Cia. de Dança Palácio das Artes
Data: 14 de maio
Horário: 18h e 21h
Local: Grande Teatro (lotação limitada de 320 pessoas por sessão, sentadas em arquibancadas no palco)
Valor: R$ 30,00 (inteira); R$ 15,00 (*meia-entrada)
Classificação etária: 12 anos
Informações: (31) 3236-7400
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*Atenção

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, conforme a lei.
Acatando a recomendação do Ministério Público, por meio, das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, Promotoria e Justiça de Defesa do Consumidor e PROCOM–MG, em conjunto, o valor da meia–entrada estudantil é válido para estudantes regularmente matriculados na rede oficial de ensino, público ou particular de 1º, 2º e 3º graus, compreendendo os alunos de pós–graduação, mestrado, doutorado e aqueles matriculados em cursos pré–vestibulares previamente credenciados junto à UNE (União Nacional dos Estudantes), UEE/MG (União Estadual dos Estudantes), UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) ou UCMG (União Colegial de Minas Gerais).

Será exigida a identificação no ato da compra e na entrada do evento por meio da apresentação de identificação estudantil (carteira de estudante) e comprovante de matrícula na rede oficial de ensino, público ou particular, no ano corrente.

40 anos...

Cia. de Dança Palácio das Artes 40 anos

Publicado em 13 de março de 2011.

“O mineiro tem vocação para a dança. O sentimento de equilíbrio e serenidade que demonstra nas atitudes dos homens públicos não é uma peculiaridade dos estadistas de Minas. Quem vive entre essas montanhas tem apego à tradição e encarna as virtudes mineiras, possui o sentido da harmonia. Não a harmonia dos ritmos violentos bárbaros, como o samba, o frevo e outras danças de origem africana e americana. Mas, a harmonia no sentido clássico.” Foi com este sentimento visionário que há 40 anos o maître Carlos Leite fundou a Cia. de Dança Palácio das Artes.

Em 2011, ano em que se comemora a longa trajetória de sucesso desta que se tornou uma das principais companhias do País, o espírito se renova com uma programação variada e eclética, em clima de festa. A agenda começa com a remontagem, no dia 14 de maio, do mais premiado balé do repertório Coreografia de Cordel, de Tuca Pinheiro.

A programação continua com uma série de intervenções dentro do projeto Quintas da Dança, na última quinta-feira de cada mês, e com as aulas abertas ao público que são ministradas, mensalmente, pela coordenadora artística da companhia, Sônia Mota, no Grande Teatro e na Sala Klauss Vianna do Palácio das Artes. Em agosto, os bailarinos se preparam para a estreia do novo espetáculo Tudo que se torna um.

>> Clique e veja a galeria de fotos da CDPA

História

A Cia. de Dança Palácio das Artes, um dos três corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, se caracteriza pela constante evolução no tempo. Fundada em 1971, pelo mestre de balé e coreógrafo Carlos Leite, a CDPA dedicou-se, durante os primeiros 20 anos de atividade, a montagens de peças do repertório erudito e às óperas produzidas pela FCS.

No início dos anos 90, a Cia. começa a trilhar um novo caminho estético marcado, principalmente, pelo trabalho conjunto com coreógrafos convidados, do Brasil e do exterior, e pela inserção, em seu repertório, de obras assinadas por nomes como Tíndaro Silvano, Jean Marrie Dubrull, Suzana Yamauchi, Eleo Pomare, Sônia Mota (hoje diretora da companhia), Oscar Arraiz, Luis Arrieta, Rodrigo Pederneiras, Henrique Rodovalho, Tuca Pinheiro, Mário Nascimento e Sandro Borelli.

Como resultado do trabalho da bailarina e coreógrafa mineira Graziela Rodrigues, a Cia. de Dança Palácio das Artes passou a desenvolver, em 2000, o método “Bailarino-Pesquisador-Intérprete”, legitimando os próprios dançarinos do grupo como sujeitos criadores e pensantes de sua dança. A Cia. de Dança Palácio das Artes iniciou ainda um trabalho inovador de incentivo e promoção da pesquisa em dança, por meio de debates, entrevistas e aposta no potencial criativo dos próprios bailarinos, e trabalha também o apuro e atualização de técnicas contemporâneas de dança.

Além de performances, instalações e vídeos que passaram a compor o repertório do grupo foram concebidos os espetáculos Entre o Céu e as Serras, de Luiz Mendonça e Cristina Machado, Poderia Ser Rosa, de Henrique Rodovalho, Sonho de uma Noite de Verão - fragmentos amorosos, de Gabriel Villela, Coreografia de Cordel, de Tuca Pinheiro, Transtorna, de Cristina Machado, Carne Agonizante, de Sandro Borelli, Quimeras, de Mário Nascimento, 22 Segredos e Se Eu Pudesse Entrar na Sua Vida, ambos de Sônia Mota.

>> Clique e saiba quais foram as principais montagens do Grupo Profissional da FCS

>> Confira as premiações da Cia de Dança Palácio das Artes

A Cia. de Dança Palácio das Artes faz parte de diversos projetos e políticas da Fundação Clóvis Salgado que levam a Instituição e a cultura do Estado para além dos limites de Minas Gerais. O grupo já apresentou o seu trabalho em palcos de destaque nacionais e internacionais, nas capitais e em locais como Cuba, França, Palestina, Jordânia, Líbano, e Portugal.

Em março de 2010 Sônia Mota assumiu a direção da Cia. com a proposta de valorizar a maturidade artística do elenco, utilizando como suporte para as criações do grupo o confronto, o trânsito e o diálogo entre tradição e inovação, as diferenças entre gerações, a multiplicidade e a singularidade dos integrantes.

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Regina Advento fica dois dias com a cia.

Regina Advento participa, desde 1995, de todas as grandes produções da companhia de Pina Bausch e já recebeu vários prêmios internacionais como melhor ...
books.google.com.br/books?isbn=8500019980...

Pela segunda vez Regina Advento ministra oficinas de criação para a Cia. de Dança Palácio das Artes. Em 2010 foi em suas férias, já que Belo Horizonte é sua terra natal. Desta vez em um pequeno intervalo nas apresentações pelo Brasil Regina trabalhou com o grupo mineiro por dois dias, o foco foi a improvisação para um composição coreografica.


Butoh no PA

Tadashi Endo ministra oficina na Fundação Clóvis Salgado
Publicada em 23 de março de 2011.Tadashi Endo, um dos mestres da técnica do Butoh, está em Belo Horizonte até a próxima sexta, dia 25. O artista, coreógrafo e bailarino ministra uma oficina para a Cia. de Dança Palácio das Artes da Fundação Clóvis Salgado. Ele ficou conhecido internacionalmente pelo trabalho realizado como coreógrafo no filme Hanami – Cerejeiras em Flor, dirigido por Doris Dorrie.Durante o workshop, a Cia. de Dança Palácio das Artes vai mergulhar na técnica dançante e melancólica do butoh, que consiste em percorrer um caminho de movimentos cênicos na busca para tornar ‘visível o invisível’. Oficina Butoh-MAA Oficina será baseada em trabalhos práticos – individuais ou em grupos – com exercícios criados pelo próprio Endo, que foi aluno do dançarino e coreógrafo japonês Kazuo Ohno. Para a diretora da Cia., Sônia Mota, a Butoh-MA se destaca por “contrapor o estético do belo e reforçar a dor do ser humano, através das sombras”. Em 2011 a Fundação Clóvis Salgado celebra 40 anos de criação da Cia. de Dança Palácio das Artes e, para marcar a data, estão sendo desenvolvidas uma série de atividades que incluem, além das apresentações públicas do grupo, ações para a formação e aprimoramento profissional dos bailarinos. Em janeiro e fevereiro o grupo participou de uma oficina com o pesquisador, coreógrafo e professor de dança Bruno Caverna, e agora em março, é a vez de a Cia. realizar uma oficina de dança japonesa com o bailarino Tadashi Endo.

tadashi

ia a entrevista com Tadashi Endo, um dos mestres da técnica do Butoh



A convite da Fundação Clóvis Salgado e da Cia. de Dança Palácio das Artes, Tadashi Endo, artista multifacetado, que além de diretor e bailarino é um dos mestres da técnica do Butoh, esteve em BH em março e a equipe do Web Site da FCS teve a oportunidade de conversar com ele.
Na entrevista ele fala sobre a técnica do Butoh, sobre a Cia. de Dança Palácio das Artes e sobre o papel do artista no mundo atual. De antemão, Endo deixa seu recado: “Minha função em fazer arte, mais do que tudo, não é nem pelo Butoh e nem pela técnica, é porque acredito que o mundo está precisando de um novo pensamento. Minha função como artista é tocar na alma das pessoas, porque só assim elas poderão pensar diferente. As almas já estão automatizadas dentro do sistema, e não param pra ouvir sua própria vontade. Se fizessem isso, o mundo não estaria da forma que está”.

Por: Yany Mabel

Como você vê o cenário da dança no Brasil?

Não conheço muito este cenário aqui no Brasil. Venho, mas não viajo muito por aqui. Eu pensava que o Brasil era essa coisa que todos falam: samba, futebol e festa, mas eu percebi que os bailarinos brasileiros têm muita sensibilidade, são muito sérios e estão em uma busca e pesquisa bem interna. Nesse sentido, o trabalho da dança no Brasil é igual ao trabalho desenvolvido na Europa ou no Japão.
Qual sua visão sobre este intercâmbio cultural incentivado pela Fundação Clóvis Salgado na área da dança?
O fato de uma Fundação, de uma Companhia estatal convidar estrangeiros para ministrar oficinas aqui é maravilhoso.
No Brasil isso acontece mais que na Europa, lá esse mercado é muito fechado, mais restrito. Essa abertura pra mim, como artista convidado, é excelente. Percebi uma política cultural aqui; mesmo que os investidores de dinheiro atrasem no envio do pagamento, o dinheiro chega para a produção do espetáculo. Na Europa, às vezes o artista nem tem esse dinheiro para a produção. Sinto que no Brasil essa postura é mais aberta.

A Cia. de Dança Palácio das Artes tem um diferencial em relação a outras companhias mineiras. Hoje a Cia. se concentra muito mais nas pesquisas corporais e artísticas, fugindo um pouco do padrão mercadológico que vigora nos dias atuais. Como você vê essa característica da Cia.?

Esse formato é no que eu acredito. O fato de a Companhia fazer essa pesquisa e de buscar dentro da sua própria identidade o resultado do seu trabalho é essencial. Senti que a Cia. daqui tem isso, não é uma companhia feito as outras que têm os solistas na frente e o corpo de baile atrás; todos têm mais ou menos o mesmo nível e trocam entre si. Se cada bailarino dessa companhia é um grande solista, isso é maravilhoso, pois é a junção desses solos que fazem uma companhia individual e diferente.

Como foi sua experiência em desenvolver a oficina “Técnica Butoh” aqui na Companhia de Dança Palácio das Artes? Como se deu esse primeiro contato?

O Brasileiro tem uma abertura e espontaneidade para receber a informação que vem de fora bem maior que o Europeu ou outra cultura, porque lá nesses outros países a civilização já está um pouco saturada, as pessoas já não têm essa vontade de aprender.
Já aqui no Brasil essa vontade de aprender é muito grande. Especificamente em relação a essa Cia., eu gostaria de ficar mais tempo aqui.
Fui convidado para ministrar essa oficina em função do tema da próxima montagem da Cia., que tem a ver com a despedida de alguma coisa, e o Butoh fala disso, fala da morte o tempo todo, no sentido de purificação, da renovação. Eu gostaria de ter ficado aqui mais tempo para poder pesquisar individualmente com cada bailarino e ajudar nessa produção.
Fiquei muito feliz por ter sido convidado pela Sônia Mota, somos da mesma geração e acredito que seja importante fazer esse trabalho com os jovens que estão aí.

Depois de uma semana junto à Cia. de Dança Palácio das Artes, o que poderia dizer que esse grupo te ofereceu?

Essa Companhia tinha para mim um caráter muito jovem e energético, apesar de ser composta por bailarinos mais velhos. O vigor dessa companhia me fez dançar mais do que eu pensava.

O conteúdo programático organizado por você para ser executado aqui na Cia. foi seguido à risca, ou no meio da oficina a proposta foi sendo alterada pelo que os bailarinos ofereciam em “cena”?

Parte do princípio do Butoh que você não consegue realmente passar pro outro aquilo que você quer, porque ele é exatamente contra isso: o Butoh quer te levar a fazer aquilo que você realmente sabe fazer, então, por isso não consigo fazer com que os bailarinos dancem exatamente o que lhes é passado. Quero que o bailarino brasileiro dance do jeito dele, foi isso que tentei fazer aqui na Companhia e deu certo. Eu precisaria vir mais vezes aqui para que as pessoas pudessem pegar esse gancho e fazer a pesquisa dentro de suas próprias raízes.
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Aula aberta com Sônia Mota...

No próximo dia 17 de Abril haverá masi uma das aulas abertas que a diretora da Cia. de Dança do Palácio das Artes estará ministrando durante todo o ano. As inscrições já estão esgotadas, mas as aulas podem ser assistidas. Serão sempre na sala Klaus Viana, as 11:00 hs.

Compartilhe a história do grupo nesses 40 anos...

Cia. de Dança Palácio das Artes 40 anos

Publicado em 13 de março de 2011.

“O mineiro tem vocação para a dança. O sentimento de equilíbrio e serenidade que demonstra nas atitudes dos homens públicos não é uma peculiaridade dos estadistas de Minas. Quem vive entre essas montanhas tem apego à tradição e encarna as virtudes mineiras, possui o sentido da harmonia. Não a harmonia dos ritmos violentos bárbaros, como o samba, o frevo e outras danças de origem africana e americana. Mas, a harmonia no sentido clássico.” Foi com este sentimento visionário que há 40 anos o maître Carlos Leite fundou a Cia. de Dança Palácio das Artes.

Em 2011, ano em que se comemora a longa trajetória de sucesso desta que se tornou uma das principais companhias do País, o espírito se renova com uma programação variada e eclética, em clima de festa. A agenda começa com a remontagem, no dia 14 de maio, do mais premiado balé do repertório Coreografia de Cordel, de Tuca Pinheiro.

A programação continua com uma série de intervenções dentro do projeto Quintas da Dança, na última quinta-feira de cada mês, e com as aulas abertas ao público que são ministradas, mensalmente, pela coordenadora artística da companhia, Sônia Mota, no Grande Teatro e na Sala Klauss Vianna do Palácio das Artes. Em agosto, os bailarinos se preparam para a estreia do novo espetáculo Tudo que se torna um.

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História

A Cia. de Dança Palácio das Artes, um dos três corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, se caracteriza pela constante evolução no tempo. Fundada em 1971, pelo mestre de balé e coreógrafo Carlos Leite, a CDPA dedicou-se, durante os primeiros 20 anos de atividade, a montagens de peças do repertório erudito e às óperas produzidas pela FCS.

No início dos anos 90, a Cia. começa a trilhar um novo caminho estético marcado, principalmente, pelo trabalho conjunto com coreógrafos convidados, do Brasil e do exterior, e pela inserção, em seu repertório, de obras assinadas por nomes como Tíndaro Silvano, Jean Marrie Dubrull, Suzana Yamauchi, Eleo Pomare, Sônia Mota (hoje diretora da companhia), Oscar Arraiz, Luis Arrieta, Rodrigo Pederneiras, Henrique Rodovalho, Tuca Pinheiro, Mário Nascimento e Sandro Borelli.

Como resultado do trabalho da bailarina e coreógrafa mineira Graziela Rodrigues, a Cia. de Dança Palácio das Artes passou a desenvolver, em 2000, o método “Bailarino-Pesquisador-Intérprete”, legitimando os próprios dançarinos do grupo como sujeitos criadores e pensantes de sua dança. A Cia. de Dança Palácio das Artes iniciou ainda um trabalho inovador de incentivo e promoção da pesquisa em dança, por meio de debates, entrevistas e aposta no potencial criativo dos próprios bailarinos, e trabalha também o apuro e atualização de técnicas contemporâneas de dança.

Além de performances, instalações e vídeos que passaram a compor o repertório do grupo foram concebidos os espetáculos Entre o Céu e as Serras, de Luiz Mendonça e Cristina Machado, Poderia Ser Rosa, de Henrique Rodovalho, Sonho de uma Noite de Verão - fragmentos amorosos, de Gabriel Villela, Coreografia de Cordel, de Tuca Pinheiro, Transtorna, de Cristina Machado, Carne Agonizante, de Sandro Borelli, Quimeras, de Mário Nascimento, 22 Segredos e Se Eu Pudesse Entrar na Sua Vida, ambos de Sônia Mota.

>> Clique e saiba quais foram as principais montagens do Grupo Profissional da FCS

>> Confira as premiações da Cia de Dança Palácio das Artes

A Cia. de Dança Palácio das Artes faz parte de diversos projetos e políticas da Fundação Clóvis Salgado que levam a Instituição e a cultura do Estado para além dos limites de Minas Gerais. O grupo já apresentou o seu trabalho em palcos de destaque nacionais e internacionais, nas capitais e em locais como Cuba, França, Palestina, Jordânia, Líbano, e Portugal.

Em março de 2010 Sônia Mota assumiu a direção da Cia. com a proposta de valorizar a maturidade artística do elenco, utilizando como suporte para as criações do grupo o confronto, o trânsito e o diálogo entre tradição e inovação, as diferenças entre gerações, a multiplicidade e a singularidade dos integrantes.

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Quintas da Dança em 2011

Palácio das Artes
Quintas da Dança | 31 de março a 15 de dezembro


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Foto: Adriana DuCarmo

O projeto Quintas da Dança continua com todo o fôlego em 2011 e retoma suas apresentações dia 31 de março, como ação comemorativa dos 40 anos que a Cia. de Dança do Palácio das Artes completa este ano.

Toda última quinta-feira de cada mês, o grupo irá realizar intervenções nos espaços abertos do Palácio das Artes, com entrada franca.

O Quintas da Dança é um projeto idealizado por Sônia Mota, diretora da Companhia, que teve início em outubro de 2010. Nesse período, ocorreram ao todo 12 apresentações que receberam um público aproximado de 1.800 pessoas. As performances que foram cativando o público vêm agora estabelecer ainda mais o papel de difusor da dança contemporânea do Grupo Profissional da Fundação Clóvis Salgado.

O trabalho que envolve também o processo de criação e desenvolvimento artístico dos bailarinos trará sempre uma surpresa no repertório apresentado. A cada quinta-feira, o público poderá conferir uma programação diferente, composta de cenas, coreografias, imagens e intervenções, algumas delas extraídas do próprio repertório da companhia e outras apresentações que serão criações inéditas dos bailarinos.

O Quintas da Dança é um espaço para expor e experimentar propostas que refletem os diversos caminhos e linhas de pesquisa dos bailarinos da Cia. de Dança Palácio das Artes.

>> Cia. de Dança comemora 40 anos em 2011


>> Clique e veja a galeria de fotos do Quintas da Dança

Serviço
Evento
: Quintas da Dança – Cia. de Dança Palácio das Artes
Data: 31 de março; 28 de abril; 26 de maio; 30 de junho; 28 de julho; 25 de agosto; 29 de setembro; 27 de outubro; 24 de novembro; 15 de dezembro.
Horário: 18h30
Local: Hall de entrada, Jardins Internos e espaços de circulação
Entrada franca
Duração: de 15min. a 1h
Classificação etária: livre
Informações: (31) 3236-7400

Caverna e Cia. de dança...

Cia. de Dança Palácio das Artes tem oficina com Bruno Caverna

Publicada em 26 de janeiro de 2011

A Cia de Dança Palácio das Artes recebe o coreógrafo Bruno Caverna de 31 de janeiro a 04 de fevereiro para dar continuidade aos trabalhos iniciados no final de 2010 com o coreógrafo. A oficina de dança contemporânea Playing in the Extreme (Jogando nos Extremos) será desenvolvida, agora, como um processo de aprofundamento e troca de conhecimentos avançado. A técnica entrelaça um trabalho de “partnering” , improvisação e técnica de chão com uma abordagem particular da respiração vista como um alicerce essencial da expressão coporal. Os bailarinos poderão mergulhar de imediato em um mundo sensorial inétido.

Através de uma orientação consciente e de um senso de humor especial, cria-se um clima de descontração de onde surge um espaço em que as ideias limitantes e o conceito de certo e errado tendem a se dissolver. Quase como uma meditação aeróbica, os participantes serão confrontados a navegar no oceano das polaridades, deslizando desde uma destreza física muito forte até um enorme grau de sensibilidade e escuta interior. Neste processo extrapola-se a exploração e conexão de todas as camadas da percepção e do corpo sutil. Apesar da intensidade física do trabalho, a sensação de leveza nunca se perde.
Bruno
Foto: T. Markhus
Bruno Caverna

É natural do Rio de Janeiro, um pesquisador somático inato, coreógrafo e professor de dança reconhecido internacionalmente por sua personalidade carismática e por sua abordagem única de dança e improvisação. Ele tem um histórico vasto de capoeira, dança contemporânea, acrobacia, contato-improvisação e chi-kung.

Nos últimos 15 anos, Caverna tem pesquisado extensivamente maneiras de assimilar e integrar elementos dessas diversas práticas dentro de uma compreensão mais ampla e particular. Sempre disposto a revigorar a paixão de sua profissão com um impulso humano inevitável de interagir com pessoas dos mais variados perfis. Esta qualidade tem impelido-o em inúmeros projetos multi-culturais.

Bruno atualmente reside em Berlim e é constantemente convidado a coreografar e ministrar cursos nas principais arenas de dança contemporânea européia tais como UltimaVez/Wim Vandekeybus; ImpulsTanz-Vienna Festival; SNDO-Amsterdam entre outros.

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campanha...

alácio das Artes
Se Eu Pudesse Entrar na Sua Vida | 10 e 11 de fevereiro



Foto: Paulo Lacerda
Se eu pudesse entrar na sua vida percorre os espaços da FCS (Foyer, Hall, palco, camarins, etc) e apresenta movimentações e rearranjos criados a partir da vivência dos bailarinos sobre o repertório do grupo. O público segue uma trilha de performances e instalações construídas a partir de elementos como, por exemplo, os espetáculos Transtorna, La Valse, Coreografia de Cordel e Sonho de Uma Noite de Verão. Atenção: lotação máxima 200 pessoas.








>> Clique e confira a ficha técnica

Serviço
Evento:
Se eu pudesse entrar na sua vida - Cia de Dança Palácio das Artes
Data: 10 e 11 de fevereiro
Horário: 21h
Local: Palácio das Artes
Valor: Sinparc – R$ 10,00
Duração: 1h30
Classificação etária: 12 anos
Informações: (31) 3236-7400

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*Atenção

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, conforme a lei.
Acatando a recomendação do Ministério Público, por meio, das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, Promotoria e Justiça de Defesa do Consumidor e PROCOM–MG, em conjunto, o valor da meia–entrada estudantil é válido para estudantes regularmente matriculados na rede oficial de ensino, público ou particular de 1º, 2º e 3º graus, compreendendo os alunos de pós–graduação, mestrado, doutorado e aqueles matriculados em cursos pré–vestibulares previamente credenciados junto à UNE (União Nacional dos Estudantes), UEE/MG (União Estadual dos Estudantes), UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) ou UCMG (União Colegial de Minas Gerais).

Será exigida a identificação no ato da compra e na entrada do evento por meio da apresentação de identificação estudantil (carteira de estudante) e comprovante de matrícula na rede oficial de ensino, público ou particular, no ano corrente.

audição

Fundação Clóvis Salgado realiza audição para a Cia da Dança Palácio das Artes

Publicada em 04 de janeiro de 2011.

A Fundação Clóvis Salgado abre edital para classificação de bailarino para atuar na Cia. de Dança Palácio das Artes. As inscrições serão recebidas de 24 a 30 de janeiro na Secretaria da Cia. de Dança, no 4º andar do Palácio das Artes.

A audição será realizada no dia 30 de janeiro, às 13h, na qual serão avaliados conhecimentos técnicos de dança clássica e contemporânea, além da apresentação de um trabalho solo de até três minutos. Os interessados em candidatar-se devem ler o edital, disponível abaixo, na íntegra.

>> Clique e confira o edital completo (77,2 Kb).pdf.

>> Clique e baixe a ficha de inscrição (43,6 Kb).pdf.

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Acompanhe também no www.youtube.com/governodeminasgerais.


Dança para a contemporaneidade

Ao adotar, em 1986, o estilo contemporâneo, em processo de reflexão livre e aberto, a

Companhia de Dança Palácio das Artes realizou também uma opção para os temas da atualidade, buscando inserção ativa na discussão e interpretação de questões do mundo presente, pelo exercício da criatividade. Sua nova linguagem artística, decorrente de leituras do mundo em evolução, liberta das amarras da dança repertorial e dos limites do corpo de baile auxiliar da ópera, quer discutir questões críticas da atualidade, entre elas novas expressões para a própria dança.

Neste caminho, entre instigante e necessário, tem transformado em coreografias questões como a diversidade cultural, a emancipação humana e as relações nas diferenças, entre outros valores essenciais à arte e sua responsável inserção nas mudanças em curso, cada vez mais transformadoras das próprias expressões, estilos e movimentos da dança e da cultura. Trata-se de processo aberto, fundado na criação coletiva, atento ao momento e suas circunstâncias, em que o movimento e forma adquirem, com outros recursos das Artes Cênicas, novas possibilidades de expressão.

A Fundação Clóvis Salgado, instituição que abriga em seus espaços todos os gêneros artísticos e culturais, identifica na Companhia de Dança um grupo desafiante e estimulador de uma fundamental discussão sobre os rumos da arte contemporânea, especialmente para a dança e a busca de novos estilos e conteúdos. Em seu percurso de 40 anos, que se completam em 2011, a Companhia passou pelo clássico e o moderno, pelo tradicional e o folclórico, passou de “grupo de bailarinos-objetos a bailarinos- sujeitos”, de grupo dirigido a grupo atuante, de semelhantes a diferentes. Trabalha com a diversidade de linguagens e distingue as diversas idades de seus bailarinos. Investe e acredita que este pode ser o caminho do século XXI.

Eliane Parreiras e Cláudia Malta

5 ª da Dança por Breno...

Quinta- feira, 18:30, você sobe a Av. Afonso Pena, ao lado do Parque Municipal, quase chegando ao Palácio das Artes, e se depara com uma dupla de garotas caminhando, idênticas, no mesmo sentido. Quase grudadas, completamente alheias a tudo e a todos, elas seguem seu trajeto metidas em seus movimentos inquietantes para quem as vê e, no entanto, simples, bem coordenados e totalmente familiares a elas.

De repente você é seguido e assediado por uma “linda noivinha” vestidinha para casar - ou matar. E aí você casa? Você viaja com ela? Dança com ela?! Ela lhe rouba a atenção, lhe prende o olhar, lhe encanta, lhe faz rir, e... Cuidado; eu disse que ela é “linda”?

É aí que entra uma música suave e deliciosa: o espaço e o saguão de entrada do palácio das artes se tornam palco e platéia povoados por vários casais trajando diferentes fantasias. Eles invadem o espaço central e deslizam sua dança no ritmo da valsa, e você acaba dançando com eles mesmo que ali parado somente observando. E então você sai em estado de graça.

Assim foi comigo na última quinta-feira dia 18 de outubro. Se você não viveu uma experiência deste gênero, não sabe o que anda perdendo, e inteiramente grátis.

ZONA 04

ZONA 04

ANFITRIÕES

Senhora e senhores,

Damas e cavalheiros,

Ilustres e desconhecidos.

Muito boa noite.

Sejam bem vindos!

Nesta noite transfigurada

Temos o prazer e o dever de anunciar

Que não haverá espetáculo

Pois não temos nada de espetaculoso ou espetacular para lhes mostrar

Hoje convidamos todos os presentes a percorrerem conosco

Pequenos fragmentos de nossa história

E de nossas memórias, espalhadas pelos espaços deste teatro e impregnadas nos nossos

Corpos

Voilá!

Entrem fiquem a vontade.

Hoje a nossa casa é também a sua casa!

DANÇA COMIGO?

DANÇA COMIGO?

CASA COMIGO.?! ...


Dança comigo? Dança?

Se você dançar comigo

te faço a pessoa mais

linda, a mais charmosa,

a mais clean!

Dança comigo que te faço

famosa, en dehors, alongada, flexível e magra.

Se você dançar

você vai ter uma abertura assim ó!

Sua perna vai subir até aqui.

Você vai ficar toda rasgada.

E casar... você casa comigo?

Se você casar comigo,

te faço a pessoa mais feliz,

amada, respeitada,

a mais comida. Entendeu?

Você vai se sentir um rei...

Vou fazer fondu pra você.

Te faço um frapé de morango.

Vou mostrar meu cout de pied

e fazer um grand rond jambe en lair.

Ah, então, viaja comigo?

Prometo que você vai viajar sempre de primeira classe,

Sempre...

Você quer?

Vou te levar para o fundo do poço!

Você quer trabalhar para mim?

Eu te dou qüinqüênio e férias prêmio.

Trabalha pra mim?

Você vai ficar rico,

autônomo, independente.

Você vai abrir uma empresa.

Você vai morrer de tanto trabalhar.

Brinca comigo?

Brinca?

Brinca pra você vê!

Casa comigo?

Vou te fazer a pessoa

Mais solitária,

Cansada, frustrada, esgotada,

Calada e envelhecida do mundo.

Casa comigo?

Texto: Lívia Espírito Santo

Contribuição: Cristina Rangel

CORPOMEMÓRIA

CORPOMEMÓRIA

AUSÊNCIA

Por muito tempo achei que a ausência é falta.

E lastimava, ignorante, a falta

Hoje não a lastimo.

Nã há falta na ausência.

A ausência é um estar em mim.

E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada

Nos meus braços,

Que rio e danço e invento exclamações

Alegres,

porque a ausência, essa ausência assimilada,

ninguém a rouba mais de mim.

(Carlos Drumond de Andrade)

ARENA

ARENA

"ZONA 04"

"ZONA 04"

NOIVAS...

NOIVAS...

CISNE E NOSTALGIA

CISNE E NOSTALGIA

METRÓNOMO

METRÓNOMO

BOAS NOVAS...

BOAS NOVAS...

VALSA

VALSA

DESFAZER

DESFAZER

DANÇAR AGORA...

DANÇAR AGORA...

AFONSO PENA...

AFONSO PENA...

SEGUNDO ANDAR...

SEGUNDO ANDAR...

29.6.12

"tudo" em Juiz deFora...

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Palácio das Artes
Cia. de Dança Palácio das Artes vai a Juiz de Fora | 30 de junho
 

   
Fotos: Paulo Lacerda


A Cia. de Dança Palácio das Artes apresenta no dia 30 de junho, às 21h, Tudo o que se torna um em Juiz de Fora/MG, dentro da programação do Festival Nacional de Dança da cidade. O espetáculo estreou ano passado e vai para o interior de Minas com coreografias que retratam a memória do corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado.


Tudo que se torna Um                 
"Tudo que se torna Um" tem a direção de Sônia Mota, trilha de Daniel Maia, figurinos de Fabio Namatame, cenário de Felipe Crescente e iluminação de Pedro Pederneiras. O espetáculo trata essencialmente do tempo, das memórias registradas no corpo que dança. Busca a síntese, o resumo, a essência do discurso coreográfico proposto pelos bailarinos motivados  por esta reflexão. Cenários, figurinos e trilha estão a serviço de uma dramaturgia que revela e embaça, explicita e vela, oferece e guarda subtidos ao tempo que é implacável  e à memória que é fragmento.


Serviço
Evento: Cia. de Dança Palácio das Artes em Juiz de Fora/MG
Data: 30 de junho
Horário: 20h
Duração: 70 min
Local: Teatro Pró-música (Av. Rio Branco, 2329 – Juiz de Fora/MG)
Classificação: 14 anos
Entrada Gratuita

19.5.12

aula aberta de maio....

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Palácio das Artes
Aula Aberta com Paulo Chamone | 27 de maio
Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes


A Cia de Dança Palácio das Artes abre seu estúdio de ensaios para a Aula Aberta, no dia 27 de maio, às 13h, com o bailarino da companhia, Paulo Chamone. A Aula Aberta tem como objetivo proporcionar práticas corporais, por meio de técnicas diversas que provoquem experimentações e inquietações nos participantes.


Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la para o e-mail prodanca@palaciodasartes.com.br. As incrições são gratuitas e serão recebidas até o dia 23 de maio ou até o preenchimento das vagas.

Paulo Chamone
Paulo Chamone é bailarino da Cia. de Dança Palácio das Artes, coreógrafo e professor de dança. Estudou com diferentes professores de Minas Gerais e do resto do mundo desde a década de 80. Já participou de repertórios clássico, moderno e contemporâneo. Atuou em mais de 60 montagens de diferentes linguagens como, dança, ópera, teatro e cinema.

Serviço

Evento: Aula aberta com a Cia. de Dança Palácio das Artes.
Data: 27 de maio
Local: Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes (Sala Klauss Vianna)
Duração: 2h
Horário: 13h
Entrada gratuita
Classificação etária: 14 anos
Informações: (31) 3236-7400
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Palácio das Artes
Aula Aberta com Paulo Chamone | 27 de maio
Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes

A Cia de Dança Palácio das Artes abre seu estúdio de ensaios para a Aula Aberta, no dia 27 de maio, às 13h, com o bailarino da companhia, Paulo Chamone. A Aula Aberta tem como objetivo proporcionar práticas corporais, por meio de técnicas diversas que provoquem experimentações e inquietações nos participantes.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la para o e-mail prodanca@palaciodasartes.com.br. As incrições são gratuitas e serão recebidas até o dia 23 de maio ou até o preenchimento das vagas.

 
Paulo Chamone
Paulo Chamone é bailarino da Cia. de Dança Palácio das Artes, coreógrafo e professor de dança. Estudou com diferentes professores de Minas Gerais e do resto do mundo desde a década de 80. Já participou de repertórios clássico, moderno e contemporâneo. Atuou em mais de 60 montagens de diferentes linguagens como, dança, ópera, teatro e cinema.

Serviço

Evento: Aula aberta com a Cia. de Dança Palácio das Artes.
Data: 27 de maio
Local: Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes (Sala Klauss Vianna)
Duração: 2h
Horário: 13h
Entrada gratuita
Classificação etária: 14 anos
Informações: (31) 3236-7400
Home > Palácio das Artes > Aula Aberta com Paulo Chamone Galerias de Fotos Palácio das Artes Aula Aberta com Paulo Chamone | 27 de maio Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes A Cia de Dança Palácio das Artes abre seu estúdio de ensaios para a Aula Aberta, no dia 27 de maio, às 13h, com o bailarino da companhia, Paulo Chamone. A Aula Aberta tem como objetivo proporcionar práticas corporais, por meio de técnicas diversas que provoquem experimentações e inquietações nos participantes. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la para o e-mail prodanca@palaciodasartes.com.br. As incrições são gratuitas e serão recebidas até o dia 23 de maio ou até o preenchimento das vagas. Paulo Chamone Paulo Chamone é bailarino da Cia. de Dança Palácio das Artes, coreógrafo e professor de dança. Estudou com diferentes professores de Minas Gerais e do resto do mundo desde a década de 80. Já participou de repertórios clássico, moderno e contemporâneo. Atuou em mais de 60 montagens de diferentes linguagens como, dança, ópera, teatro e cinema. Serviço Evento: Aula aberta com a Cia. de Dança Palácio das Artes. Data: 27 de maio Local: Grande Estúdio da Cia. de Dança Palácio das Artes (Sala Klauss Vianna) Duração: 2h Horário: 13h Entrada gratuita Classificação etária: 14 anos Informações: (31) 3236-7400

5.7.11

http://relatomendonca.tumblr.com/

Codel em POA

Pra postar no blog
PARA: Você + 1 Mais2 destinatáriosCc: destinatáriosVocê Mais
Ocultar detalhes DE:Andrea Faria PARA:paulo Chamone Mensagem sinalizada Segunda-feira, 4 de Julho de 2011 23:10Corpo da mensagemCha, posta pra nós no blog o comentário do Cordel em Poa. O link é este http://relatomendonca.tumblr.com/
O abraço que vem do Interior
Confira o comentário de “Coreografia de Cordel”, atração do final de semana no Theatro São Pedro. A partir de amanhã, a programação do Festival do Teatro Brasileiro prossegue com “Cortiços”, no palco do Teatro Renascença, criação do grupo mineiro Luna Lunera. O FTB etapa RS tem patrocínio da Petrobras e copatrocínio da Caixa. Consulte a programação completa do festival no site da Liga www.liga.art.br e siga pelo twitter @ftb_rs.

Na quinta e sexta-feira, o Galpão conduziu a plateia gaúcha em uma jornada dentro de si mesma, guiada pelo comovente “Tio Vânia” (confira comentário abaixo). No final de semana, foi a vez de a Cia. de Dança Palácio das Artes propor uma viagem diferente. Se o “Tio Vânia” do Galpão é uma montagem que evita ousar maiores experimentalismos formais, “Coreografia de Cordel” bate pé no campo do pós-dramático, sapateia em cima da narrativa linear e dá de mão na quarta parede.

“Coreografia de Cordel”, que estreou em 2003, é um dos espetáculos mais importantes da Cia. de Dança Palácio das Artes. O ponto de partida vem de convivências que o grupo mineiro teve com comunidades do Interior, especialmente Medina. A escolha foi radical: Medina tem pouco mais de 20 mil habitantes, é uma das tantas cidades do empobrecido Vale do Jequitinhonha, classificada pela Unesco como uma das regiões mais carentes do Mundo. Apartada das benesses capitalistas, Medina ofereceu ao coreógrafo Tuca Pinheiro a oportunidade de colocar em contato a sofisticação da dança contemporânea e a ingenuidade de uma cultura ainda não moldada pelo consumismo.

O mérito de “Coreografia de Cordel” é não seguir a rota confortável de adotar a cultura popular como coitadinha, algo a ser amparado, preservado e defendido. A atitude é a de reconhecer a dificuldade de abraçar essa cultura (o gesto de abraçar, inclusive, é o fecho do espetáculo). Renunciando ao paternalismo, os artistas se deixaram impressionar pelo que viram, ouviram e sentiram, incorporando ainda ao espetáculo o que lhes ficou de saudade do sertão. Este conflito desaguou em uma encenação pós-dramática, que provoca o público permanentemente a descobrir nexo, no que está em cena, constrangido a desenhar em tempo real um mapa do que está assistindo. E não deve ter sido isso que a Cia. de Dança Palácio das Artes sentiu ao entrar em contato com a terra estranha de Medina?

Uma das imagens mais marcantes é justamente uma bailarina de olhos vendados, zanzando no palco: materializando uma cabra-cega estética, ela expressa a impotência do olhar e dos ouvidos urbanos em contato com uma sociedade que nos parece estrangeira em seus gestos contidos, na sua profusa oralidade, na moralidade restritiva. As coreografias vão se desdobrando como em um mostruário de cordel – enfileiradas, consecutivas, aparentemente descosturadas, sutilmente tecendo um retrato amoroso de um conflito. A conformação do espaço cênico – colocando arquibancadas no fundo do palco do Theatro São Pedro – parece um esforço de reproduzir uma das imagens mais marcantes de qualquer cidadezinha do Interior que se preza: a rua principal, onde desfilam os personagens, os carros, as vergonhas e as maravilhas do lugar.

Sucedem-se coreografias, algumas de impressionante técnica. Nos momentos de vínculo mais estreito com Medina, os bailarinos impõem a seus corpos o maneirismo dos animais, outras vezes se explicita a repressão sexual. Também há solos mais coxudos, caracterizando praticamente uma cena, com o bailarino aliando texto e gesto. Outra originalidade de “Coreografia de Cordel” é assumir a oralidade: um microfone ao lado do palco serve de púlpito para os bailarinos. Em alguns momentos, um dos bailarinos articula um discurso quase incompreensível como trilha sonora para a dança, exaltando a musicalidade de um palavrório que parece não dizer nada, mas significa tudo, significa que estamos imersos numa cultura fechada, que se basta, que prefere o círculo ao avanço, que tem medo de abrir a porta (porta que, sintomaticamente, é um dos poucos elementos em cena). O grupo se encarrega ainda de fazer um mea culpa pela invasão que impôs a Medina, explicitando a violência dessa aproximação quando um dos bailarinos “bate” fotos do público, com um flash impertinente.

O grupo é consciente de sua coragem estética e brinca abertamente com o público sobre a dificuldade em uma abordagem mais confortável do retrato multifacetado e aparentemente desconexo que está em cena. No final, sim, é permitida a facilidade da emoção direta e facilmente reconhecível. No escuro, ouve-se Jair Rodrigues cantar os versos da moda de viola “Disparada” (de Theo de Barros e Geraldo Vandré) “Eu venho lá do sertão / E posso não lhe agradar” e “Não canto para lhe enganar”. Como se para deixar ainda mais clara a colisão entre urbano e interiorano, sucedem-se momentos em que o palco é iluminado ora por lanternas de luz azul e fria, ora por focos de luz amarelos como velas ou bicos de luz perdidos numa estradinha erma.

Mas tudo termina em abraços, primeiro entre o elenco, depois entre artistas e público. A Cia. tem a humildade de confessar que a principal lição que aprendeu na expedição a Medina foi a de que o gesto mais fundamental a unir Brasis absolutamente diversos deve ser um simples aperto de mão, um abraço, a expressão física da disponibilidade. Não há sentido em glamourizar o popular – limitemo-nos a reconhecer e respeitar o que nos é alheio, permitamo-nos tão-somente deixar-nos transformar. Uma estratégia que o grupo coloca claramente em cena, ao pendurar 42 panelas acima do palco, e fazer filtrar a luz através dela. O que está em cena não é o rural apropriado pelo urbano, são os indivíduos artistas banhados pelo que experimentaram.

13.6.11

base da criação...

TUDO QUE SE TORNA UM
Lição de férias: uma impressão do PRESENTE

1- Andrea Faria
Para mim, o presente é o que está impregnado em mim, independente se está acontecendo agora, ou aconteceu ontem, há um ano, uma década ou mais. Se eu ainda o sinto, ele é presente e presentificado fica até que eu o descarte e deixe passar. Pois pra mim, mais do que um instante-agora do tempo, ou uma entidade abstrata à qual convencionalmente damos esse nome, o presente marca um estar em mim. Não tem bordas, não tem delimitação. É o “é” que insiste em ficar e ficar e ficar. O que comi hoje de manhã virou passado. Mal me lembro. Mas o que eu senti quando toquei minha filha pela primeira vez, ou aquele abraço ou dor que não posso esquecer estão comigo e os resgato quando quiser.

O passado é o que escapou. Fugiu. De vez ou não. Pode ter sido deixado tomando pó, ou ter se recolhido em alguma caixa ou gaveta. Pode ter ficado meio no canto, sorrateiro, esperando uma brechinha para dar o ar de sua graça. Ou sumir pra nunca mais. Às vezes ronda querendo entrar e posso abrir-lhe a porta, mas vem mais como um hóspede, raramente como anfitrião. E, a menos que convidado para ficar, retornará como coadjuvante, lembrança, sombra, imprecisa, borrada ou mesmo inventada, sujeita às nossas artimanhas de ficcionalizar o que passou para lhe tirar o amarelado e dar-lhe cor para trazer à tona.

E o futuro? O futuro é o que está sempre por... por vir, por se materializar, por se fazer, por acontecer. Impegável. Estrada sem fim. Está sempre a ser conquistado, como um amante difícil, escorregadio, ora amedrontador, ora promissor. Projeções de vontades, expectativas, promessas de mudanças, de desejos, de “se Deus quiser”es. Mas quando seu tempo chegar, se for bem vindo, haverá de ficar e ocupar a casa. Pode ficar de vez e se instaurar em permanência. Ou ir se desbotando até diluir-se e passar. Se não for bem vindo, um passinho atrás, por favor!


2- Ariane de Freitas
para mim, o Presente é Agora!
É sempre agora.
É como se Hoje eu pudesse fazer algo q nao posso fazer no passado nem no futuro.
Sendo assim, o agora: carrega uma potência de que tudo pode acontecer. Onde muitas coisas sao possiveis, onde meus desejos e sonhos tem uma chance de se realizar.
Por isso esse agora está carregado de energia de possibilidade, de presença e de força. Como se tudo que eu gostaria que acontecesse tivesse a chance de se tornar Ação.
E isso é tão real que nesse momento, q acredito que sou capaz de fazer qualquer coisa. É assim quando eu crio.
Sei q há muitos sonhos e ilusões nesta fala mas preciso acreditar q Algo tem a chance de acontecer. por isso gosto de ir pra prática para que eu descubra esse como fazer, q vai surgindo aos poucos.
Quando crio um esboço de dança, faço num agora, esse último solo (da mulher selvagem q chamo de -Volver) era a minha verdade naquele momento.
e ainda tenho muita vontade de dança-lo no espetáculo.
Quando penso no passado, sei que ele é o que faz possivel o Agora como se apresenta.Tudo que é hoje, é pq existiu "ontem'
Enfim, preciso vivenciar no agora para saber o que será no futuro, ou seja, para projetar e planejar o amanha.
(Ariane tem imagens que seguem em outro doc.)

3- Beatriz Kuguimiya
O presente real é aquele instante unico, que quando vc pensa ele ja se foi...
O mundo hoje (acredito que seja esse o presente que vc se refere), e egoista, individualista, seco, rapido, de pouco contato fisico, materialista, tecnologico, exaustivo. Precisamos ser "Super Homens ou Super Mulheres".
O meu estado "presente" (que comecou a 3 anos atras e ainda insiste) e o da maternidade. Um pensar voltado para como inserir um novo ser nesse mundo atual.

4- Paulo Chamone 1
Um texto grande de Ricardo Ros (A linha do tempo) a ser lido ao vivo

5- Paulo Chamone 2
MOVIMENTO - o presente é sem sombra de dúvidas a passagem, transformação, o inesperado. Sentado em baixo de um arvore vejo que não existe presente.
Nostalgia é dôr, saudade é dôr e, querer fixar um instante, também só pode resultar em dôr.

6- Dadier Aguilera
infelizmente nesse tempo de ferias , nao conseguí fazer uma sintesis do que seria realmente o meu tempo presente,tudo me parecia repetitivo e dejavi, o mais un cliche!!!
Mais tenho fé no encontro real, no confronto , no olho no olho, talvez ele se revele com mais clareza no futuro, e eu descubra que meu presente está, compartilhando a vida , e Arte, com aqueles que queren mudar a rotina a cada instante....

7- Fernando Cordeiro
Confesso que o estudo de Filosofia tem me silenciado cada vez mais, mas ai
vai o meu esforço em dizer sobre o Presente:
Me parece que o presente é aquilo que não conseguimos registrar, quando
registrado, ja virou passado; intangivel, angustiante, cada segundo incapturavel, um vazio entre o passado e o futuro que o homem inventou para ser preenchido e eternamente superado, só compreendemos o seu Ser olhando para trás, para aquilo que ja foi. O presente, de fato, é algo que perdemos: um continuo sem fim em que não temos consciencia do que ja foi e nem visão do que sera.

8- Ivan Sodré 1
O presente é este vazio, onde nada supre e preenche - tornando-nos buracos sem fundo.
As pessoas por não conseguirem acessar sua essência e, por conseguinte, se afastando cada vez mais dela acabam reproduzindo e se cristalizando em seus automatismos, em seus padrões comportamentais reativos.
O ser humano se afasta do envolvimento, porque dá trabalho. Requer colocar o seu.
Ajustar-se física,emocional, mental e espiritualmente a cada situação, realidade, cada circunstância que lhe se apresenta.
E, nós todos da Cia estamos vivenciando isto.
O passado, não tem mais vez, ele não cabe. Padrões comportamentais automatizados, formas pensamento reativas, emotividades e sentimenatlismos não cabem mais.
Viver o presente. Envolver-se com o presente
E, se colocar para o futuro deixando que ele se mostre, fale.
Para mim as quatro frases máximaas da vida que vc pontua são este antes, estes estímulos primeiros, primordiais.

9- Ivan Sodré 2
Texto: SOBRE A TRANSITORIEDADE de Sigmund Freud (já enviei pra todos por e-mail e o releremos ao vivo)

10- Ivan Sodré 3
Texto: DIVERSIDADE de Hannah Arendt (já enviei pra todos por e-mail e o releremos ao vivo)

11- Lina Lapertosa
Nestas férias, eu vivi o presente intensamente! Pra mim, presente é ação.Fiz coisas pra burro!Atendi consultório, arrumei armários, resolvi problemas de banco, dormi de tarde,nadei, fiz aulas de gyro, fiz musculação,fiz workshop de improvisação com Marise, tratei de dentes, adubei meus vasos e a mim também. Isso tudo me fez muito bem. Não quis ficar pensando muito não,vivi. Pra viver o presente, precisa cor-agem: agir com o coração. Agora, nas vésperas de voltarmos a trabalhar, é que comecei a pensar sobre.
Pra mim, presente, passado e futuro estão sempre ligados.As coisas que faço no presente, estão baseadas no passado e voltadas para o futuro.Tenho algumas frases (daquelas que te falei que poderiam ser projetadas na parede branca, em cima das portas de entrada do teatro):
" Sou passado, presente , futuro-três pessoas distintas reunidas numa só" Francisco Azevedo
"Se esqueces o futuro, perdes o passado" Muriel Burbery
"Eu não quero um futuro que quebre os laços com o passado" George Eliot
"O futuro entra em nós, para transformar-se em nós, muito antes de acontecer" Rainier Maria Rilke
"Hoje é apenas por onde o passado começa a jorrar" Raul Seixas
"Quem viu o presente, viu todas as coisas:as que aconteceram no passado insondável e as que acontecerão no futuro" Jorge Luiz Borges
"O futuro influencia o presente tanto quanto o passado" Nietzche
Estou anexando um Mario Quintana, sobre o presente.

12- Lucas Medeiros 1
Olhando para fora, um tempo de chuva que parece perdurar de forma lânguida e contínua. A chuva é densa e seu ritmo parece inovar a cada momento. Sinto um aconchego, o prazer do afago e do acolhimento mesmo sem companhia. É delicioso esse presente. É sem pressa, é uma degustação do ócio... ler uma revista e comer sem culpa...
A revista... nela, uma matéria sobre os moradores de rua. Eu só comprei essa Sociologia por essa matéria que está na capa. Alguns minutos antes de comprá-la eu estava no ônibus, a caminho de uma boate e vi uma mendiga na rua. Ela estava sentada no canteiro central de uma avenida, perto do semáforo. Em meus pensamentos, tentei trocar de lugar com ela, tentei sentir o presente que ela sentia ( e que já nem sei se ela o percebia como presente, devido a ausência de perspectivas do olhar daquela mulher que parecia se perder em qualquer outro tempo). Me imaginei num silêncio contínuo, e tentei anular quaisquer interferências musicais, a que já estamos tão acostumados.. deixei apenas vultos sonoros, vultos luminosos,... vultos! Nada identificado. Pessoas , carros, tudo passando diante de mim sem qualquer relação e com muita fugacidade. Percebi que não é possível um diálogo tranqüilo com o presente naquelas circunstâncias. O único diálogo que poderia ser travado com o presente daquele momento se limitaria às questões de sobrevivência. Imagino os fins de noite,e as perguntas que atordoam essas cabeças :” como me garantir amanhã? Como comer amanhã?”
Eita presente difícil de ser enfrentado! Viver esse dilema todos os dias deve ser a principal causa do envolvimento com o crime. E ver todos os dias pessoas desfilando diante de você com roupas caras, tênis bonitos, comendo coisas boas e frescas deve ser muito difícil quando não se tem nem lugar para dormir... a “inveja” deve corroer essas pessoas..
Outro dia, assistindo MGTV eu fiquei intrigado com a resposta que um morador de rua deu à pergunta da repórter. Ela perguntou: “-Tudo o que você tem está dentro desse armariozinho?” e ele respondeu: “-Não. Tudo o que eu tenho está no meu coração, que é Deus.” Nooossa.. rsrs aquilo me arrasou completamente...
Portanto, o meu presente é esse: como atuar nessa sociedade sendo solidário e socialmente “viável”? Como intervir de maneira eficaz no presente desses moradores de rua?
Minha dança parece tão restrita, tão fechada, bem como uma ostra a guardar sua pérola...

e sempre me volta o poema de Antonio Cícero, “GUARDAR”:

Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que de um pássaro sem voos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar .

13- Lucas Medeiros 2
estava indo dormir mas não consegui sossegar.. estava pensando nesse espaço cérebro...
tem coisas tão óbvias q deixamos q elas passem por nós desapercebidas.. O cérebro nada mais é um lugar de armazenamento e de vivência do presente/passado. Todas as informações "entram" em nós através das diversas portas com as quais percebemos o mundo, por exemplo, os sentidos. Há portas infecháveis . Há outras q a muito custo conseguimos abrir. Há portas desconhecidas. Há portas com "vida própria", portas essas q não conseguimos controlar o seu fluxo de entrada e saída. Já q o cérebro(palco) é o lugar onde entraremos todos e vamos ficar até o término do seu desenvolvimento, acho que ele deveria ser um lugar que tende ao infinito e que é totalmente envolvido por essas portas de contato com o mundo exterior.. Foi essa idéia q tentei desenvolver nesse esboço de palco q está anexado ao e-mail. Ele possui portas, marcos e formas "bem clean" em várias profundidades.
Estava indo a fundo nessa idéia de porta (portas essas que já se abriram ao público no "se eu pudesse entrar na sua vida" e que vão culminar nesse cérebro) e cheguei a conclusão que devemos ainda acolher-lhos nesse cérebro com um palco q se não se limita ao proscenium mas que vai além.Mas, não sei como materializar essa última parte da idéia...


14- Lucas Medeiros 3
Pela manhã lembrei que sou artista

Foi hoje, pela manhã, que me lembrei : fui separado para ser artista.
Lembrei de quando meu corpo foi consagrado como "meio de circulação".
Lembrei de quando vim a ser mais do que um corpo de possibilidades.
Havia esquecido...
O que me fez esquecer?
(...) - Não sei.
Mas lembrei a tempo [talvez o tempo!]
- a tempo de não me perder em mim mesmo.

Meu coração veio a queimar-se e inundar-se de novo,
mesmo que paradoxalmente.
Meu corpo se percebeu um tanto camaleão,
um tanto possível de ser, até mesmo, o impossível.
Mais do que nunca, me vi hábil a fazer mais do que 10 piruetas
- me vi hábil a ser e a não ser, me vi hábil a alcançar pessoas!
Putz... lembrei daquela cena, em que meu corpo estava estendido no chão e
um óleo perfumando era derramado pela minha cabeça e, simultaneamente, lágrimas
[muitas lágrimas...] escorriam pela minha face. Ali me vi capaz, me vi frágil, me vi
adornado, me vi totalmente nu. A partir daquele momento percebi que por mais exposto
que estivesse, menos me envergonharia de ser humano. A partir dali me dei conta
de que a beleza depende apenas de uma forma ousada de enxergar as coisas.
Comecei a aprender o que era ser artista.
Esquecemo-nos em que consiste a missão de ser artista.
Ser artista não tem hora, não tem lugar.
É angústia eterna.
Angústia de conhecer,
de descobrir,
de se permitir e de ACREDITAR.
O corpo do artista está para além de qualquer julgamento. O corpo do artista já
morreu para a lei dos homens e nasceu para a sua própria lei, para a arte. Isso consiste
em ter livre arbítrio, em transitar livremente, em não ser titulado. Devido a isso, não
existe moralidade ou imoralidade, santidade ou leviandade, humanidade ou divindade.
O corpo artista é apenas uma massa disforme que se configura para falar.
Ser artista é ter a habilidade de fazer o seu corpo jorrar poesia,
ou melhor, fazer todo ele se transfigurar em poesia.

Junto com o conteúdo desse texto* me veio a imagem dele:
Corpos nus somente com um pano retangular no quadril, deitados com as suas cabeças e pés voltados para as coxias, dipostos aleatoriamente, com um bloquinho baixo de acrílico sob os seus quadris (q são o centro de força e de vitalidade do corpo) e pingos d'água gotejando cobre as suas cabeças. O espaço estaria dominado pela luz baixa e com um tom de azul bem leve, e iluminação clara sobre esses corpos. seria como um renovo do corpo artista, um frescor para a mente e descanco para os membros. Ai.. acho q seria lindooo.

15- Mariangela Caramati
O futuro ainda não existe e, quando chegar, deixará de ser futuro, para ser presente.
O passado já deixou de existir e, quando existiu ainda não era passado, mas sim, presente.
Misto de retomada do passado e antecipação do futuro. Possibilidade de realizar uma união consciente “entre” o que já foi e o que é e será, de recomeçar, de reconstruir (desconstrução /construção ).
Duração que não cessa de se destruir a si mesma, de inventar …
Fugaz e permanente - Transitoriedade
O único momento que realmente existe.. É no presente que devemos investir nossa ação, meio pelo qual se constrói, desmobiliza, se conjuga.

Cada novo fato, cada nova ocorrência em nossa vida, é um novo momento presente, que precisa ser vivido e observado em toda sua plenitude , pois tudo o que nos acontece tem uma relação com o que somos, tudo o que fazemos tem uma relação com o que nos tornamos.

Quando deixamos de nos focar no presente, permitindo que nossas idéias e pensamentos se apresentem de forma mecânica, reagimos. Perdemos a oportunidade de criar.
Indecidibilidade , inacabado , indefinido , trânsito, meio, entre.
Campo de inúmeras possibilidades, desafio.

O Presente não começa nem conclui, ele se encontra no meio, “entre”. Se constitui no movimento que ele mesmo produz. O momento do movimento, efêmero /duradouro.
ENTRE (Régis Bonvicino)

Entre motores e ruidos
(pio dissonante e seco estilhaço)
o vôo do pássaro
cria uma nova hipótese
de espaço

16- Peter Lavratti
tenho tido muitas reflexões sim, com relação ao trabalho e com a vida pessoal. Só de resumo estou a 4 dias sem fumar e acho que em breve me tornarei um ex-fumante.

Com relação ao trabalho me intriga muito a imagem do "meio" , do "entre". Minhas reflexões estão indo mais neste sentido. O recheio sabe? Ex: bem simples: um sonho (o doce classico de padaria) só é sonho porque tem o recheio e as duas camadas de massa que o configuram. O recheio sozinho, não da conta do recado, nem as camadas... Tenho imaginado o presente deste jeito, um tanto óbvio, mas é o que vejo no momento....

E em estratégias de fisicalizar isso. (algumas são até coisas que nós já experimentamos). Enfim....devaneios

17- Cristina Rangel 1
Tava aqui, com minhas caraminholas... pra variar,hhhh...
E pensando no que o Rodrigo falou quanto ao conceito 'presente' ser muito amplo e pensei, pelo contrário, ele abre para várias possibilidades o que na verdade é o verdadeiro motivo de se escolher um conceito. Algo que por si só possa ser interpretado e materializado de formas bem diferentes. Mas que sejam identificaveis como vindas de uma mesma raiz.
Presente envolve o passado e futuro... mas tb é um presente. Presente de 40 anos para uma cia que trabalhou arduamente para realizar para o outro, mas não para si mesma.
Um presente, o que você gostaria de ganhar aos 40 anos... um presente!
Tem tantas conotações, e ao mesmo tempo liberta...
Não sei se vc está me entendendo, mas de qualquer maneira é mais uma das intuições... não penso ser a dona de verdades mas de percepções totalmente intuitivas.
Qual o seu presente? Você escolhe? Seria lindo dar presentes uns pros outros( Me dá um oito aÍ?)
Acho lindo esse "conceito",hhh

18- Cristina Rangel 2
Texto: ENVELHECENDO NA DANÇA de própria autoria (todos conhecem, talvez a ser reutilizado)

19- Sonia Pedroso
"...não há estado de alma, por mais simples que seja, que não mude a cada instante, pois não há consciência sem memória, não há continuação de um estado sem adição, ao sentimento presente, da lembrança de momentos passados. Nisto consiste a duração. A duração interior é a vida contínua de uma memória que prolonga o passado no presente, seja porque o presente encerra distintamente a imagem incessantemente crescente do passado, seja, mais ainda porque testemunha a carga sempre mais pesada que arrastamos atrás de nós, à medida que envelhecemos. Sem esta sobrevivência do passado no presente, não haveria duração, mas somente instantaneidade". Henry Bergson

"A água que você toca dos rios é a última daquela que se foi e a primeira daquela que vem. Assim é o tempo presente". Leonardo da Vinci

Imagens
sobre as imagens que aparecerem tem me vindo imagens de escadas feitas de madeiras c 22 degraus e que fosse móvel, e varias outras escadas com 4, 8, 10 degraus, onde paralelamente usariamos estas escadas relacionadas c o tempo ainda n sei bem foi apenas um flasch que passou na minha cabeça